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Notícias / Rio Grande do Sul

Médico voluntário é achado morto em abrigo no RS e causa é apontada

O médico cardiologista Leandro Medice estava em São Leopoldo para ajudar vítimas da chuva no Rio Grande do Sul

Leandro Medice atuava como cardiologista - Reprodução/Instagram
Leandro Medice atuava como cardiologista - Reprodução/Instagram

O Rio Grande do Sul tem recebido profissionais da área da saúde de todo o Brasil para trabalho voluntário em diferentes cidades. Leandro Medice, de 41 anos, deixou Vila Velha, na Grande Vitória, para atuar como cardiologista em São Leopoldo. No entanto, o trabalho dele foi interrompido nesta segunda-feira, 13.

Medice foi encontrado morto em um abrigo da cidade, o que chocou toda a comunidade médica. De acordo com o g1, a suspeita é de que ele tenha sofrido um mal súbito. As autoridades investigam e trabalham com outras hipóteses. 

O cardiologista saiu do seu Estado em um voo particular com outros três médicos que escolheram ajudar às vítimas da chuva. A intenção do grupo era ficar quase 48 horas dedicadas ao trabalho voluntário. O profissional fez atendimentos básicos e aferiu pressão durante o domingo, 12. Aparentemente, não apresentava mudança de comportamento e não havia relatado qualquer sintoma.

Antes de dormir, Leandro ligou para o marido, João Paulo, com quem tinha uma clínica de estética capilar. À publicação, João diz não ter notado qualquer mudança no comportamento do médico e revela que os dois passaram longos minutos conversando sobre o primeiro dia de atendimento no município gaúcho. 

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O médico não tinha histórico de doenças, o que intriga ainda mais a sua partida precoce. Amigas médicas que aguardavam Leandro no ponto de encontro para mais um dia de atendimento estranharam o atraso incomum, foram ao abrigo e o encontraram já sem vida. 

Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento do cardiologista. O corpo deve ser levado para Vila Velha nas próximas horas. 

A tragédia no Rio Grande do Sul j[a deixou 147 mortos. Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas, outras centanas perderam tudo e estão sem moradia. Abrigos foram montados em diferentes cidades para receber quem vítimas.