Caso ocorreu em uma agência bancária em Bangu, no Rio de Janeiro, mesmo local em que descobriram morte do 'tio Paulo'. Polícia Civil revela se abrirá investigação para apurar morte da mulher
Três semanas após a morte do 'tio Paulo', uma mulher de 60 anos morreu nesta quarta, 8, na mesma agência bancária, Itaú Unibanco, no Rio de Janeiro, em que a sobrinha do idoso tentou retirar um empréstimo de R$ 17 mil.
A cliente identificada como Maria de Santana, de 60 anos, esteve na unidade em Bangu, na zona oeste da capital, para ser atendida. Por volta das 13h (horário de Brasília), ela passou mal na área dos caixas de atendimento e morreu no local.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando os agentes chegaram ao local após serem acionados através dos canais de atendimento telefônico, a mulher já estava sem vida. Segundo a Band, Santana teria sofrido um mal súbito.
Diferente do que aconteceu com o caso do 'tio Paulo', a Polícia Civil não vai abrir investigação para apurar a causa da morte. Segundo as autoridades policiais, a mulher faleceu de causas naturais. No entanto, um exame padrão médico deve indicar a causa da morte.
Em nota enviada à Contigo!, o "Itaú Unibanco lamenta profundamente o ocorrido e presta sua solidariedade à família". O banco informa que todos os protocolos de emergência e seguranças foram acionados de forma imediata, o que inclui o socorro médido.
"Em respeito à vítima, clientes e colaboradores, a unidade permanecerá fechada. Os funcionários foram acolhidos e receberão todo apoio psicológico necessário. Os clientes que precisarem de atendimento presencial devem procurar a unidade próxima, agência 8486 (Av. Cônego Vasconcelos) ou acessar os canais digitais do Itaú", diz o comunicado.
A agência bancária do Itaú Unibanco de Bangu foi cenário para outra morte no dia 16 de abril. Erika de Souza Vieira levou o tio, Paulo Roberto Braga, para sacar um empréstimo de R$ 17 mil. Câmeras de segurança mostraram o momento em que ela chega com o idoso em uma cadeira de rosas.
Nas imagens, é possível notar Paulo de olhos fechados e pescoço mole, o que impossibilita a elevação da cabeça. Ao chegar no atendimento, Erika tenta a todo momento elevar a cabeça do tio e falar com ele como se estivesse vivo.
Uma atentende do banco desconfia sobre o estado de saúde de Roberto, mas Erika pega em uma das mãos do idoso e o incentiva assinar um documento para a liberação do valor solicitado ao banco. Ela foi presa após chegada da polícia e solta na semana passada para responder em liberdade.
Mesmo em liberdade, Érika vai responder pelos crimes de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. A defesa da mulher afirma que ela não sabia que o tio estava morto até a chegada da polícia ao banco.