Mark Zuckerberg, dono da Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, surpreende usuários com anúncio de novas regras
Publicado em 07/01/2025, às 14h22
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou recentemente mudanças significativas nas políticas de moderação de conteúdo das plataformas da empresa, incluindo Facebook, Instagram e WhatsApp. Em um comunicado, Zuckerberg reconheceu que, nos últimos anos, houve um excesso de censura em suas redes sociais, especialmente em relação a conteúdos políticos e debates públicos.
Uma das principais alterações é o fim do programa de verificação de fatos por terceiros, implementado em 2016. Em vez disso, a Meta adotará um sistema semelhante ao "Community Notes" da plataforma X (antigo Twitter), permitindo que os próprios usuários adicionem contextos e correções às publicações.
Além disso, a empresa anunciou a transferência de suas equipes de moderação de conteúdo da Califórnia para o Texas, com o objetivo de reformular suas diretrizes internas. Os sistemas automáticos de moderação agora focarão em violações consideradas graves, como terrorismo, exploração infantil, drogas, fraudes e golpes, reduzindo a intervenção em discussões políticas e sociais.
Zuckerberg afirmou que essas mudanças visam restaurar a liberdade de expressão nas plataformas da Meta, reconhecendo que, anteriormente, políticas excessivamente restritivas limitaram debates legítimos e censuraram conteúdos triviais. Ele destacou a importância de permitir que discussões presentes em outras mídias também ocorram nas redes sociais da empresa.
Essas medidas refletem uma resposta ao panorama político e social atual, buscando equilibrar a moderação de conteúdo com a promoção de um ambiente onde a liberdade de expressão seja respeitada, ao mesmo tempo em que se combate a desinformação e conteúdos prejudiciais.
ATENÇÃO: o Mark Zuckerberg se uniu ao Donald Trump e afirmou que lutará contra tribunais da América Latina. Ele também afirmou que retirará o serviço de checagem e colocará um sistema de notas como o do X, do Elon Musk. Os EUA aprovou uma lei pra banir o Tiktok, caso não seja… pic.twitter.com/DP9FjjwXLT
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) January 7, 2025
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