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Novelas / ENTENDA!

Especialista explica violência psicológica em Beleza Fatal: 'Dano emocional'

Em entrevista à Contigo!, a psicanalista Fabiana Guntovitch explica como o tipo de violência aparece na trama da novela Beleza Fatal

Redação CONTIGO!
por Redação CONTIGO!

Publicado em 08/04/2025, às 10h20

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A atriz Camila Pitanga como Lola, personagem de Beleza Fatal - Foto: Reprodução/Instagram @caiapitanga
A atriz Camila Pitanga como Lola, personagem de Beleza Fatal - Foto: Reprodução/Instagram @caiapitanga

Sucesso entre os fãs de novela, Beleza Fatal(Max) não trouxe apenas uma trama envolvente com personagens icônicos: também jogou luz em temas relevantes, como a violência psicológica. Entre manupilações, chantagens e humilhações o ataque surgiu ao longo dos capítulos.

Em entrevista à Contigo!, a psicanalista Fabiana Guntovitch explica que a violência psicológica é toda ação ou omissão que cause dano emocional, diminuição da autoestima e autoconfiança, entre outras complicações. Em Beleza Fatal, isso pode ser visto nas ações de Lola (Camila Pitanga), Rog (Marcelo Serrado) e omissões de Átila (Herson Capri) ao ver a filha, Gisela (Julia Stocker), sofrer a violência.

"[Também é caracterizada pelo] prejuízo à percepção de si mesma e do mundo, alteração de comportamentos, formação de crenças negativas e limitantes e incapacidade de tomada de decisões assertivas e em benefício de si mesma", diz Guntovitch. "A violência psicológica é a mais silenciosa e, muitas vezes, a mais duradoura, pois mina a identidade e a percepção de si mesma."

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Ela explica que humilhações públicas ou privadas, desvalorização, críticas constantes, controle disfarçado como cuidado, comentários depreciativos, manipulações, chantagens emocionais, distorções de acontecimento também são formas dessa violência. Abaixo, a especialista elenca os principais impactos à saúde mental.

  • Abalo na autoestima e na autoconfiança. A vítima passa a duvidar de seu valor, competência e capacidade de julgamento. Isso pode resultar em sentimentos de inadequação, vergonha crônica, dependência e/ou codependência emocional, auto depreciação, sentimento de impotência, incompetência e desesperança;
  • Desenvolvimento ou agravamento de transtornos psicológicos como ansiedade, depressão, pânico e estresse pós-traumático (TEPT);
  • Gaslighting, uma forma de abuso psicológico que faz a vítima duvidar da própria sanidade e pode levar à dissociação, apatia emocional, confusão mental e perda da noção de realidade;
  • Dificuldade de estabelecer vínculos saudáveis, com medo constante de rejeição ou crítica.

A especialista também dá um exemplo da realidade. "Um parceiro que constantemente diz que a mulher é 'louca', que ninguém mais a suportaria, que ela não sabe fazer nada direito —enquanto a isola de pessoas próximas e a desencoraja de fazer escolhas que possibilitem o crescimento pessoal e profissional dela."

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