Êta Mundo Bom! 2, continuação do sucesso das 18h de Walcyr Carrasco, vai estrear em 2025 e um dos nomes do elenco tirou a própria vida
Publicado em 31/10/2024, às 15h58
Além do remake de Vale Tudo, escrito por Manuela Dias e que vai substituir Mania de Você em 2025, a Globo resolveu investir também para o ano que vem em Êta Mundo Bom! 2, continuação da novela das 18h de Walcyr Carrasco que foi ao ar em 2016 e que foi reprisada no Vale a Pena Ver de Novo em 2020.
Além de Sergio Guizé, que vive o protagonista Candinho, a emissora começou a ir atrás de outras estrelas para reviverem personagens da obra, como Rainer Cadete (Celso), Flávia Alessandra (Sandra), Eriberto Leão (Ernesto), Marco Nanini (Professor Pancrácio), Elizabeth Savala (Cunegundes), Ary Fontoura (Quinzinho), Débora Nascimento (Filó) e Jeniffer Nascimento (Dita).
Contudo, um nome importante do elenco ficará de fora. Flávio Migliaccio, que fez o Josias, veterinário que tinha interesse em Filomena, mas que depois acaba se casando com Paulina (Suely Franco), que era seu amor do passado, faleceu aos 85 anos, em maio de 2020.
O artista tirou a própria vida e Marcelo Migliaccio, filho do famoso, falou sobre o assunto ao site da Veja Rio. “Numa de nossas últimas conversas, eu tentava, mais uma vez em vão, motivar aquele homem cansado, desiludido com a avalanche fascista que toma conta do planeta. 'O mundo está um lixo', ele me disse. Dias depois, ou antes, não me lembro, ele me deu outra razão para justificar seu desejo de sair definitivamente de cena: 'Já não escuto direito, minha vista está falhando, a memória também. Daqui para frente só vai piorar. Já vivi demais. Oitenta e cinco anos. Chega’”, recordou Marcelo.
“Usei todos os meus argumentos, mas meu pai não queria mais jogar. Era uma decisão tomada, acho que muitos anos antes daquele domingo em que ele disse que daria uma caminhada pelo bairro e sumiu”, lamentou o homem, que é jornalista.
“Só não posso concordar com uma frase escrita por ele na carta de despedida, a de que seus 85 anos não valeram de nada. Para muita gente, e especialmente para mim, cada olhar, cada sorriso e cada lágrima foram fundamentais”, apontou Marcelo.