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Davi Brito leva bronca do Conar por fazer propaganda irregular de casa de apostas; veja detalhes

Campeão do BBB 24 viola regras em divulgação de casa de apostas. Davi Brito leva bronca do Conar ao fazer propaganda irregular da Arena Esportiva

Gabriel Perline
por Gabriel Perline

Publicado em 25/11/2024, às 16h35

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Davi Brito viola regras do Conar ao prometer ganhos em divulgação de casa de apostas - Reprodução/Instagram
Davi Brito viola regras do Conar ao prometer ganhos em divulgação de casa de apostas - Reprodução/Instagram

Longe de polêmicas nas últimas semanas, Davi Brito foi surpreendido com uma advertência do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) ao violar as regras de divulgação de uma casa de apostas. O campeão do BBB 24 recebeu uma notificação reiterando os problemas envolvendo o anúncio de jogos de azar com potenciais irregularidades, como promessas de ganhos.

O órgão apontou as publicidades feitas pelo ex-motorista de aplicativo para a Arena Esportiva, com quem perdeu contrato em setembro deste ano, por contrariar a regulamentação do segmento. Nos documentos, publicações feitas por ele, como "como é, Davi, que eu recupero o dinheiro? Clica no link, a plataforma está pagando em alta hoje" e "venha recuperar seu cacau" foram destacadas.

As afirmações de ganhos certos e recuperação de perdas financeiras são vedadas pelo Conar, que também verificou a ausência de avisos obrigatórios, como restrição etária, advertência sobre impactos da atividade e identificação de publicidade.

A defesa do campeão do BBB 24 ressaltou que já tomou a providência para corrigir os anúncios, incluindo a habilitação de age gate, uma barreira digital para verificação de idade. Até o momento, a Arena Esportiva não apresentou seu lado ao Conar. A relatora do caso deu razão a denúncia e justificou que "as mensagens transmitidas pelos anúncios desvirtuam o caráter de risco inerente às apostas, apresentando-as de maneira simplificada e ilusoriamente vantajosa".

"Essa abordagem, além de violar os princípios da transparência e da boa-fé nas relações de consumo, pode induzir o consumidor a decisões financeiras precipitadas, sem a devida compreensão dos potenciais prejuízos envolvidos. É ainda mais preocupante o fato de que esse tipo de publicidade pode impactar negativamente crianças, adolescentes e outras pessoas em situação de vulnerabilidade, que podem ser mais suscetíveis às promessas de ganhos fáceis e à falta de clareza sobre os riscos envolvidos", acrescentou. Ela ainda recomendou a sustação agravada por advertência e o voto foi acompanhado por unanimidade.

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*Texto de Júlia Wasko

Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e apaixonada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko