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Dupla Anavitória desabafa sobre fama e excesso de trabalho: 'Sem tempo para viver'

A dupla Anavitória desabafa sobre fama em um papo com Mari Palma. A coluna recebeu com exclusividade algumas das declarações das duas.

Gabriel Perline
por Gabriel Perline

Publicado em 08/01/2025, às 12h47

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Anavitória estreia temporada de Na Palma da Mari Verão com papo sobre a carreira e ascensão na música - (Divulgação/CNN)
Anavitória estreia temporada de Na Palma da Mari Verão com papo sobre a carreira e ascensão na música - (Divulgação/CNN)

Ana Caetano e Vitória Falcão, conhecidas por formar a dupla Anavitória, abrem a nova temporada de entrevistas do Na Palma da Mari Verão, programa de Mari Palmapela CNN Pop, no YouTube, que estreia na quinta-feira (9), às 20h. Em trechos recebidos com exclusividade pela coluna, a dupla comenta a ascensão na música e como a vida pessoal foi afetada, uma vez que hits como Pupila e Trevo (Tu) dominaram o Brasil.

As duas contaram que direcionar a carreira no início foi algo "óbvio" por se tratar do começo, e a prioridade inicial era expandir ao máximo o trabalho da dupla. Mas ambas perceberam que do outro lado da moeda a história era outra e a vida pessoal foi bastante afetada.

Acho que no começo era meio que óbvio, né, o começo. Então a gente só queria viver tudo que dava pra viver. (…) E aí a gente foi entendendo que começou a ficar sem tempo pra viver mesmo, pra organizar uma casa, pra ir no médico, pra, sabe, encontrar os amigos ou fazer nada. E aí, eu acho que isso também foi uma coisa que veio muito pós-pandemia, né?”, refletiu a dupla.

Ainda sobre os projetos lançados, a dupla que venceu dois Grammys pelo álbum Cor, de 2021, contou que os primeiros discos tinham muito amor romântico, coisas de filme de romance, mas, os atuais, como Esquinas, elogiado pela crítica e lançado em 2024, receberam um tratamento diferente e veio em um momento mais orgânico.

“A gente teve, pela primeira vez, a oportunidade de parar pra fazer um disco com tempo, e a gente decidiu que queria fazer isso pra sempre agora, de ter uma imersão pra fazer um disco. Então, o Esquinas, a gente queria muito entrar em estúdio, ficar em estúdio fazendo o disco. Hoje, a gente sabe que para escrever um disco precisa de matéria-prima: vivência, tempo e maturação. Nada mais de fazer música sem ter vivido o suficiente pra contar”, pontuou Ana Caetano.

*Texto de Murilo Rocha
Murilo Rocha é estudante de Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Siga o Murilo nas redes sociais: @eumuriloorocha