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TV / SEGUNDA TEMPORADA

Debora Bloch adianta rumos de Deodora em No Rancho Fundo: 'Doida querendo ficar rica'

Em entrevista à Contigo! Digital, Debora Bloch comentou sobre viver "segunda temporada" de personagem em No Rancho Fundo, continuação de Mar do Sertão

Fernanda Chaves Publicado em 25/06/2024, às 15h38

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Em No Rancho Fundo, Debora Bloch vive a mesma personagem de Mar do Sertão - FOTO: GLOBO/FABIO ROCHA
Em No Rancho Fundo, Debora Bloch vive a mesma personagem de Mar do Sertão - FOTO: GLOBO/FABIO ROCHA

Debora Bloch revelou em conversa com a Contigo! Digital como tem sido reviver, na Globo, a Deodora de Mar do Sertão agora em No Rancho Fundo, novela das 18h que se passam no mesmo universo dramatúrgico e fala sobre a rotina do povo nordestino. CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA: 

- Como recebeu a notícia de que voltaria a interpretar a Deodora?

- Eu fiquei surpresa, primeiro porque eu nunca tinha feito isso, de vir numa outra novela com um mesmo personagem e, ao mesmo tempo, fiquei bem feliz, porque eu gosto muito do texto do Mário Teixeira, ele tem um texto muito especial, que é essa mistura do melodrama dos personagens com os arquétipos do cordel, desse universo nordestino. E Mar do Sertão foi uma novela muito boa de fazer e eu gosto muito da direção do Allan Fiterman. Então, quando junta texto bom, com diálogos muito sofisticados e uma boa direção é um encontro precioso. Eu achei que era legal ter contato com essa equipe de novo e também porque o Allan cria um ambiente nos bastidores muito legal de trabalhar.

- E isso é muito importante…

- Eu acho isso tão importante quanto o texto, porque acho que isso também vai para a tela, porque a gente passa muitos meses gravando uma novela, são muitas horas por dia, então se a relação com as pessoas com quem você está trabalhando no seu dia a dia é prazerosa, é de afeto, faz muita diferença. O Allan promove isso entre a equipe, o elenco e todo mundo que está trabalhando na novela. Afeto é a coisa mais importante do nosso trabalho.

- E como tem sido voltar a interpretar a Deodora?

- É como se estivesse na segunda temporada dessa personagem e, ao mesmo tempo, tem o desafio de como fazer uma coisa que já fez de uma maneira nova, que não seja uma repetição nem para você e nem para quem assiste. O Mário escreveu uma trajetória nova para ela, de madame, mulher do coronel, ela passa a empresária da noite, proprietária do cabaré.

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- Não deixa de ser então uma Deodora…

- É uma nova fase da vida, mas, ao mesmo tempo, é uma Deodora que já existia lá atrás, porque ela vem da Vila Surubu, né? Então, já tinha essa história que ela não começou a vida como mulher do coronel, começou a vida no Surubu, no cabaré, na juventude. Depois enricou e, agora, ela empobreceu e está doida querendo ficar rica de qualquer maneira [risos].

- Como é o reencontro em cena com Andréa Beltrão?

- É o máximo trabalhar com Andréa. Começamos juntas, aos 18 anos, no grupo de teatro Manhas e Manias, fizemos várias peças juntas, dividíamos o camarim e temos a mesma formação, somos amigas. Mesmo que a gente fique muito tempo sem trabalhar junto, quando se encontra é o match direto, porque a gente vem do mesmo lugar. A gente se encontra em cena e parece que a gente não parou de trabalhar junto nunca.