Apresentador disse que a frase foi manipulada: "Editaram para me prejudicar"
Marcão do Povo participou do Superpop na noite desta segunda-feira (22) e no papo com Luciana Gimenez, explicou a polêmica que o tornou conhecido no grande público.
Em 2017, o apresentador comandava o Balanço Geral DF, na Record TV, e ao utilizar uma expressão para falar de Ludmilla, foi acusado de racismo. Com isso, ele foi demitido da emissora e contratado pelo SBT, onde está no comando do Primeiro Impacto.
"Eu usei uma expressão, 'pé de macaco', que na minha região é aquela pessoa que desdenha do próximo. Eu citei isso no episódio que ela se passa por Kátia. Se ela não quer ser quem é para tirar foto, não saia de casa", contou ele.
"Dezesseis dias depois, soltaram isso daí. Eu tinha o convite de uma emissora, para vir fazer um programa em rede nacional. Isso foi montado. Estava crescendo, foi montado, porque não colocaram o teor certo. Editaram para me prejudicar. Eu já estava quase recebendo as passagens para fazer esse programa, aí soltaram isso na internet e eu fiquei chocado, por que eu não fiz nada", acrescentou.
Mesmo com o passar dos anos, Marcão revela não querer contato com Lud. "Não devo favor nem satisfação para ela, ela que deveria pedir desculpas para mim. Se você olhar no Código Penal ou no Google, vai ver que não cometi nada, nem injúria, nem calúnia. As pessoas se aproveitam da cor da pele para tirar proveito das pessoas, querem alguma coisa para sobressair em quem faz sucesso".
Com a repercussão, o apresentador foi desligado da Record. "Foi o pior momento da minha vida, cheguei em casa chorando. Na época foi humilhado. Uma semana depois o Silvio me ligou para trabalhar no SBT".
Marcão explicou que já não tem mais nenhuma ligação com a Record. "Não tenho mais nenhum processo contra a Record, nem ela contra mim. Tenho gratidão, eles acreditaram em mim e só tenho a agradecer".
Ainda na participação, o apresentador explicou como é sua relação com seu colega de programa, Dudu Camargo. "Não somos amigos, somos colegas. Não vamos jantar na casa do outro, acho que para ser amigo leva uns 10 anos". "Não sei se eu ganho mais, mas estou satisfeito com o que ganho. Acho que a gente ganha de acordo com nosso preparo e competência", acrescentou.