Caçulinha esclareceu suposta briga com Faustão antes de morrer: "Não tem mágoa"

O músico Rubens Antônio da Silva, o Caçulinha, que faleceu nesta segunda-feira (5), após 10 dias internado no Hospital Santa Maggiore depois de sofrer um infarto, tinha uma grande proximidade com Faustão. No entanto, a parceria também envolveu rumores de uma suposta briga entre eles. 

Em 1989, quando Fausto Silva migrou para Globo, o maestro acompanhou o apresentador na nova jornada. O talentoso multi-instrumentista integrou a banda do programa, contribuindo em diversos segmentos como games, vinhetas e jingles publicitários. As dinâmicas interações ao vivo, repletas de brincadeiras e provocações com Faustão, tornaram-se um dos pontos altos da atração. 

Vale lembrar que os dois já se conheciam desde o tempo em que Caçulinha era músico de bailes no interior de São Paulo, nos anos 1970. Na época, Fausto era repórter da Jovem Pan e cobria esses eventos. Em 2015, após sua saída da emissora carioca, o artista falou sobre a suposta treta com Faustão em uma entrevista ao falecido Gugu.

"Mentira, não teve briga nenhuma. Tem ponto de vista. Você discute. Eu mostrei pra ele alguns pontos de vista e ele falou: 'não Caçula, não me interessa isso aí'. Então são pontos de vista, entendeu?", declarou.

Em seguida, completou: "Não tem mágoa. Mágoa por que? Se nós fomos juntos pra TV Globo, deu certo. Frequento a casa dele, todas as pizzas eu vou, almoço uma vez por mês [com ele]. Ele seguiu a vida dele e eu sigo a minha". 

CAÇULINHA LAMENTOU MORTE DE AMIGA EM ÚLTIMA PUBLICAÇÃO

Discreto, sua última publicação foi em 9 de maio de 2023, data em que ele lamentou a perda de uma amiga querida: a cantora Rita Lee. Na ocasião, ele compartilhou um vídeo demonstrando todo seu talento ao tocar e recordou o tempo em que trabalhou com a artista. 

"Hoje o Brasil está triste, Rita Lee, querida, estive com ela na TV Record, em vários programas! Fará falta!", escreveu ele na legenda da publicação. Nos comentários, seguidores haviam rasgado elogios para o músico.

"Nossa como é gostoso ver você tocar", comentou uma admiradora. "Esse é lenda viva da música brasileira! Mestre", declarou outro. "Somos seu fã, eu toco acordeon por sua influência", confessou um terceiro.