Renascer: João Pedro liberta José Inocêncio de grande sofrimento

Renascer, novela das 21h de Bruno Luperi, vai exibir o último capítulo no dia 6 de setembro. Se o enredo terminar como a primeira versão, escrita em 1993 por Benedito Ruy Barbosa, José Inocêncio (Marcos Palmeira) vai morrer de maneira triste.

O produtor de cacau sofrerá um atentado que o deixará numa cadeira de rodas. Depois de ter uma conversa com João Pedro (Juan Paiva) cheia de ressentimentos e perdão, o protagonista pedirá para o filho tirar o facão do pé de jequitibá.

Assim que o caçula fizer isso, Inocêncio falecerá, encerramento a sua trajetória no mundo. João assumirá os negócios da família ao lado de Sandra (Giullia Buscacio) e com o apoio de José Bento (Marcello Melo Jr) e José Augusto (Renan Monteiro).

Em entrevista ao O Fuxico, Marcos falou sobre as principais diferenças da nova versão com a primeira. “Essa preocupação do cacau mais agroecológico, mais agroflorestal, onde você sai da monocultura do cacau e pode entrar com cupuaçu, acerola e tem esse retorno na efetividade do solo. Faz você entender que não existe praga, existe desequilíbrio. Então quando se fala na vassoura de bruxa, ele enxerga que a praga é indicativo de algum problema, então você tem que ir lá e remanejar aquela área para poder fazer com que ela ganhe efetividade. Eu acho que esse é um grande diferencial”, apontou o astro.

O artista comentou também as diferenças entre o Inocêncio que ele vive e o que foi interpretado por Antonio Fagundes. “O Fagundes fazia um homem mais austero, fazia um desenho seco, assim como a Mariana. Eu tento dar uma humanizada nessa relação, os tempos são outros. Acho que a Adriana parecia mais novinha também, mas realmente é um personagem de rejeição e é isso faz parte. Ele era austero de com roupa de linho, bota o tempo inteiro. O meu é mais humanizado, um cara do campo”, analisará Marcos.