Empresas de Deolane Bezerra e Gusttavo Lima estão fora da lista - Reprodução/Instagram
jogos de azar

Casas de apostas de Deolane e Gusttavo Lima são vetadas pelo Governo e terão sites derrubados

Deolane Bezerra e Gusttavo Lima têm casas de apostas negadas pelo Ministério da Fazenda. As empresas dos artistas são consideradas irregulares

Gabriel Perline Publicado em 02/10/2024, às 14h51 - Atualizado às 17h51

A situação judicial de Deolane Bezerra e Gusttavo Lima com o suposto envolvimento com lavagem de dinheiro em jogos ilegais acaba de ganhar um novo capítulo. Ambos são apontados como sócios em casas de apostas, e eles acabam de receber uma notícia nada animadora para os seus negócios: essas empresas foram consideradas irregulares pelo Ministério da Fazenda. A Secretaria de Prêmios e Apostas do MF não autorizou o funcionamento da Zeroumbet Vai de Bet, marcas de apostas esportivas que terão seus sites derrubados nos próximos dias.

Gusttavo Lima é apontado como sócio da Vai de Bet, enquanto Deolane Bezerra é dona da Zeroumbet. A advogada ainda fazia publicidade para a Esportes da Sorte em suas redes sociais, mesma empresa que motivou sua prisão. Nessa terça-feira (1°), o órgão federal divulgou uma lista com 89 casas de apostas autorizadas para operar no Brasil e mais seis com licença no Paraná. Já os sites que não fizeram o pedido dentro do prazo estão proibidos de oferecer jogos de azar aos brasileiros.

Atualmente, a Esportes da Sorte é alvo de investigações por lavagem de dinheiro e associação das apostas com o jogo do bicho. Gusttavo Lima e Deolane Bezerra fizeram transações bancárias para HSF Entretenimento, empresa de Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte, e acabaram entrando na lista de investigados.

A Vai de Bet também está sendo investigada após documentos apontarem que Balada Eventos e Produções, empresa de Gusttavo Lima, recebeu R$ 9,7 milhões da HSF em duas transações. A organização teria sido responsável por ocultar e dissimular a propriedade e uma aeronave Cessna modelo 560XLS ao negociar com a empresa JMJ Participações. A marca pertence a José André da Rocha, sócio da Vai de Bet.

Em setembro deste ano, as empresas publicaram comunicados em suas redes sociais confirmando que todas as documentações haviam sido enviadas ao Ministério da Fazenda para regularizar suas situações, mas ainda assim não tiveram suas concessões aprovadas. A Zerumbet publicou uma nota na última terça-feira (1°) informando que estava "totalmente autorizada a operar normalmente".

No dia 18 de setembro, a Vai de Bet admitiu que deu entrada na licença e que já estava "autorizada a continuar funcionando a partir de 1° de outubro de 2024". "Seguiremos operando normalmente (...) por termos cumprido os prazos e as exigências do processo de regulamentação do Governo Federal", escreveu a Esportes da Sorte em seu perfil na última terça-feira (1°).

Mas no caso das três empresas, suas afirmações de que estão "legalizadas" foram rebatidas pelo Ministério da Fazenda, já que elas não aparecem na lista divulgada ontem pelo órgão. E as informações publicadas são taxativas: aqueles que não estão listados não estão autorizados a operar no país.

Entramos em contato com a equipe de Deolane Bezerra, que esclareceu ter enviado a documentação dentro do prazo estipulado. Eles acreditam que a lista de empresas aprovadas terá uma atualização em breve, mas não confirmaram se receberam alguma autorização do Ministério da Fazenda para seguir operando normalmente.

Procuramos a Esportes da Sorte e a Vai de Bet, mas até a conclusão deste texto não recebemos um retorno. Também consultamos o Ministério da Fazenda sobre uma possível atualização da lista de empresas aprovadas, mas até o momento o órgão federal não nos respondeu.

Em nota enviada à coluna, a assessoria jurídica de Gusttavo Lima afirma que ele não é sócio da casa de apostas Vai de Bet e que suspendeu a parceria com a casa de apostas por conta das investigações.

"A assessoria jurídica do cantor Gusttavo Lima afirma que o artista não é sócio da Vai de Bet. A relação comercial entre a GSA, empresa responsável pelo uso de imagem do cantor, e a Vai de Bet teve início em 2022, por meio de um contrato de uso de imagem para fins publicitários. No momento da negociação do referido contrato, a Vai de Bet atestou sua idoneidade, firmando o acordo com cláusula anticorrupção. A GSA optou pela suspensão do contrato em razão das investigações e aguarda os desdobramentos."

*Texto de Júlia Wasko

Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e apaixonada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

Gusttavo Lima Deolane Bezerra

Leia também

Baixa audiência de Sheherazade provoca troca de diretor; ex-parceiro de Eliana é citado nos bastidores


Casa de apostas de Gusttavo Lima tenta manobra para não ser derrubada pelo Governo


Governo Federal endurece regras para influencers que abusam na divulgação do Jogo do Tigrinho


Luana deve ser expulsa após cuspir em Gilsão? Veja o que diz o contrato de A Fazenda 16


Jennifer Lopez foi presa enquanto namorava Diddy; saiba o motivo


Humorista do Domingão expõe luta contra depressão e burnout: "Vida desregulada"