Carlos Moreno revela mais detalhes de trabalhos ao longo de sua carreira - Reprodução
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Garoto Bombril, Carlos Moreno expõe mudanças em sua carreira: 'Encarar os desafios'

Carlos Moreno expõe detalhes de mudanças em sua carreira artística. O ator ficou conhecido como "Garoto Bombril" e conquistou diversos papéis de destaque

Gabriel Perline Publicado em 24/10/2024, às 13h37

A estreia de Caindo na Real, em 24 de outubro, traz de volta aos holofotes um dos grandes nomes de destaque do meio artístico: Carlos Moreno. Por mais de 34 anos, ele atuou como garoto-propaganda da marca de palha de aço mais popular do país e recebeu o título de "Garoto Bombril" por décadas. Em entrevista à coluna, o ator refletiu sobre as mudanças em sua trajetória, incluindo seu protagonista no novo filme humorístico. 

"Eu acho que faz parte do trabalho do ator você ter um repertório e uma versatilidade para encarar os desafios e atender as solicitações do roteiro, as solicitações do diretor, a concepção que ele tem do trabalho, porque às vezes também você pode receber um roteiro e ter uma leitura: 'Ah, é assim que é'. Chega lá e não é nada disso", brincou.

"Na verdade, tem várias opções de como você trabalhar o mesmo texto, mas você tem que ter sempre essa disponibilidade para atender o que é solicitado. Então, assim... Também o Rá-Tim-Bum, a gente gravou no começo dos anos 1990. Então, põe aí toda essa distância temporal de um projeto para o outro", acrescentou.

Caindo na Real, filme dirigido por André Pellenz e com roteiro de Bia Crespo, estreia nesta quinta-feira (24) nos cinemas do Brasil. A produção conta com a participação não só de Carlos Moreno, mas de grandes nomes, como Evelyn Castro, Belo, Victor Lamoglia, Maurício Manfrini e Maria Clara Gueiros.

O filme de comédia conta a história de Tina (Evelyn Castro), uma mulher "comum" que descobre ser a herdeira legítima da família Real, após ser vítima de uma "pulada de cerca". Apesar do tom humorístico, a trama apresenta uma reflexão sobre o cenário político brasileiro.

"Eu acho que esse é o grande trunfo do filme. Claro, comédia é uma delícia, mas pode ser uma comédia que está lá só para rir. Não, eu acho muito legal esse filme, porque é um roteiro muito inteligente que as pessoas vão se divertir com certeza, mas vão sair do cinema com assuntos para reflexão. 'Olha só, tá vendo como funcionam as coisas? Olha como são os bastidores da política'. Isso eu acho fantástico", apontou.

"Eu já fiz coisas mais sérias e mais dramáticas no teatro, mas eu acho que o humor tem essa virtude de poder tocar em assuntos mais pesados, mas com um olhar mais leve. Porque se você pega uma coisa mais densa, você pode criar uma rejeição: 'Não, não quero falar desse assunto'. Mas aí o humor te pega e fala assim: 'Vamos falar disso?' Quando você percebe, já está discutindo uma coisa séria. Isso eu acho legal", finalizou.

Leia também: Belo expõe impasse ao estrear filme de comédia: 'Sou difícil de dar risada'

*Texto de Júlia Wasko

Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e apaixonada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

Carlos Moreno

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