Wanessa Camargo, filha de Zezé Di Camargo, travou briga na Justiça contra sua ex-tia para silenciá-la e impedi-la de citar seu nome nas redes sociais
Gabriel Perline Publicado em 11/06/2024, às 15h35
Wanessa Camargo iniciou uma guerra na Justiça contra Cleo Loyola, ex-namorada de seu tio, Luciano Camargo, que atualmente ganha a vida fazendo trabalhos de magia espiritual e também como youtuber. A cantora tem sido alvo de inúmeras acusações por parte da ex-parente, que usa seus canais nas redes sociais para acusá-la de praticar diversos crimes, como racismo, aborto e ser usuária de drogas como cocaína e crack.
A ação foi protocolada em fevereiro deste ano, quando Wanessa ainda estava confinada no BBB 24. No entendimento da equipe da cantora, Cleo apelou para a mentira e aplicou tom sensacionalista em seus vídeos no YouTube para atrair audiência e monetizar seu canal com escândalos inexistentes. Além disso, ainda afirma que a ex-tia se aproveita das visualizações de seus vídeos para vender produtos e serviços de amarrações espirituais.
"A Ré manteve relação, no passado, com Luciano, irmão de Zezé Di Camargo, e se vale dessa condição para narrar fatos inverídicos e da intimidade da família da autora", diz a inicial.
Os advogados de Wanessa listaram quase 200 vídeos, publicados em cinco diferentes canais no YouTube, administrados por Cleo, onde constam diversas afirmações escandalosas sobre a cantora e sua família. No processo, constam as transcrições completas de alguns destes conteúdos, no qual a autointitulada "sensitiva" faz acusações gravíssimas sobre a ex-sobrinha.
Em um compilado de recortes expostos na ação, Cleo afirma por diversas vezes que Wanessa Camargo é usuária de drogas ilícitas, juntamente com seu atual namorado, o ator Dado Dolabella.
"Antigamente você usava [drogas], inclusive, uma vez, seu próprio pai disse que você é uma drogada", afirma Cleo em um dos vídeos. "...jogado pra fora as drogas, a maconha, a cocaína, o ecstasy, o crack, qualquer tipo de droga que vocês usavam...", diz em outro. "Ela faz tudo, bebe fuma e outras coisas mais", comenta em mais um vídeo.
Sem apresentar nenhum tipo de prova em seus vídeos, Cleo ainda afirma, em tom de deboche, que Wanessa Camargo fez um aborto na época de seu casamento com Marcus Buaiz, que a ex-sobrinha foi internada por diversas vezes em um "manicômio", e sustentou que a artista faz uso indiscriminado de remédios para tratamentos psiquiátricos. Entre todas estas acusações, ela aproveita para vender seus serviços espirituais como "quimbandeira", que envolvem amarrações do amor e magias para prejudicar inimigos.
Em meio a tantas acusações, Wanessa recorreu à Justiça para proibir Cleo de citá-la em seus canais na internet. Além disso, pediu a exclusão de todos os videos em que constam as afirmações de práticas de crimes e difamações. O YouTube e o Google também foram arrolados como réus na ação, na tentativa de acelerar o processo de retirada do material do ar, bem como a desmonetização das plataformas da "sensitiva", que vem ganhando dinheiro com o sensacionalismo aplicado em seus conteúdos.
Como punição, a indenização solicitada pela cantora é de apenas R$ 10 mil, a título de danos morais, mas ela também apelou à Justiça para que Cleo seja impedida de citar seu nome. Mas as decisões que tramitaram, até o momento, não foram positivas para a artista.
Os juízes que analisaram a inicial e as apelações da equipe de Wanessa não acataram os pedidos feitos até o momento. A ação não foi julgada, mas os advogados da artista solicitaram tutela de urgência na exclusão dos vídeos apontados como sensíveis e criminosos, e também pediram urgência no silenciamento de Cleo, alegando que ela vem ganhando dinheiro em cima de mentiras.
"A tutela de urgência pleiteada pelos autores deve ser indeferida na medida em que não estão presentes os requisitos autorizadores", despachou a juíza Rebeca Uematsu Teixeira, do Tribunal de Justiça de São Paulo.
No entendimento da magistrada, o pedido de urgência foi barrado pelo fato da equipe jurídica ter listado como "problemáticos" vídeos publicados há mais de um ano. Além disso, ela também aponta que o fato de Wanessa ser uma pessoa famosa faz com que sua vida privada seja mais possível de exploração por parte da imprensa e da opinião pública.
"Ocorre que as URLs [links listados pela defesa de Wanessa] contêm diversos vídeos publicados há mais de um ano, o que afasta a possibilidade de reconhecimento de suposto perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Além do mais, tratando-se os autores de pessoas públicas, há evidente abrandamento do seu direito à intimidade, conforme reiteradamente decido pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o que afasta, portanto, o requisito da probabilidade do direito invocado pelos autores", determinou a juíza.
O caso, no entanto, ainda não foi julgado. De acordo com as atualizações do processo, os oficiais de Justiça não localizaram Cleo Loyola até o momento para intimá-la, mesmo com a equipe de Wanessa tendo informado o endereço residencial e o telefone que a ex-tia disponibiliza em suas redes sociais para atrair seus clientes.
Curiosamente, a "sensitiva" está ciente do processo e já debochou do caso em suas redes sociais, afirmando que não tem medo de ser condenada.
Cariúcha não vai ao Fofocalizando após barraco com Leo Dias e alfinetada em Cartolano
Casa Rosa vendida por Xuxa Meneghel está abandonada e em ruínas; veja fotos
Integrante da Banda Os Africanos chora após vazamento de vídeo íntimo com outro homem: 'Não sou gay'
Príncipe Imperial do Brasil morre aos 74 anos e público se choca com existência de Família Real no país
Ameaças e ofensas: Dono da maior página dedicada a realities expõe relação de amor e ódio com fãs
SBT avança nas negociações e lança versão original de Chiquititas em seu streaming