Em entrevista exclusiva à CARAS Brasil, Celso Freitas, âncora do Jornal da Record, compartilha preparação para entrar ao vivo e comemora conquistar
Paulo Henrique Lima Publicado em 04/11/2024, às 21h08
Com 18 anos como âncora do Jornal da Record, Celso Freitas não pensa em abandonar a carreira. Mesmo aos 71 anos, o jornalista se mantém firme na bancada do principal telejornal da emissora e comemora as conquistas ao longo da carreira. Em entrevista exclusiva à CARAS Brasil, Celso reflete sobre seu papel no Jornal da Record: "Saber dosar o efeito", diz.
"É gratificante estar há 18 anos no Jornal da Record. Nesse tempo, temos nos tornado uma opção séria e respeitada pelo público brasileiro. Graças ao empenho de centenas de profissionais em todo o país, entregamos um jornalismo de verdade, ágil, e presente nos grandes acontecimentos do Brasil e do mundo. Os índices de audiência e os prêmios que temos recebido atestam que estamos no caminho certo", reflete.
Para entrar ao vivo todos os dias e ser o porta-voz de boas e más notícias, Freitas tem o ritual de se colocar no lugar do telespectador que vai receber a informação. Para isso, ele busca o equilíbrio necessário sobre o impacto.
"O ritual de preparação para apresentar o JR é estar ciente da profundidade que cada uma das notícias impacta na vida dos telespectadores. Tenho que ser fiel condutor da informação, sem querer ser didático. Equilíbrio é essencial para saber dosar o efeito e o impacto de uma determinada notícia que pode agradar um ou decepcionar outro telespectador", diz.
"Muitas vezes o noticiário é composto de boas e más notícias. E para cada uma delas temos que ter uma sensibilidade do impacto psicossocial, que é dosado pela expressão facial, corporal e o tom da voz. No dia a dia, convivemos com o possível drama provocado por uma catástrofe com vítimas em comparação com a emoção euforia de uma conquista esportiva, por exemplo", complementa.
Ao longo de cinco décadas de carreira, Feitas apresentou os principais produtos jornalísticos da Globo, como Jornal Nacional e Fantástico, até ser contratado pela Record em 2004 como parte de um investimento milionário na qualificação da programação.
Hoje maduro e um dos principais talentos quando se fala em jornalismo, ele comenta sobre ser referência para jovens que sonham em seguir carreira na comunicação."Acredito que este equilíbrio e a credibilidade construída ao longo de 50 anos de carreira seja referência para que os novos candidatos a jornalistas - os estudantes - invistam numa carreira sólida", conclui.
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