A atriz brasileira fala dos desafios e conquistas da vida que leva nos Estados Unidos. "Os últimos três anos foram, sem dúvida, os mais intensos da minha vida"
Por Tainá Goulart Publicado em 29/09/2017, às 12h49 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45
1) Como você
administra sua vida nos Estados Unidos?
É uma correria danada, mas quando a gente faz aquilo que ama, sempre encontra uma forma de administrar tudo e vencer o cansaço e o tempo curto. Além de desenvolver minha carreira como atriz e cineasta aqui nos EUA, também preciso encontrar tempo para cuidar de trabalhos e projetos paralelos no Brasil. Fora isso, é essencial encontrar tempo para estudar, praticar, se aprimorar sempre, e, claro, aproveitar para conhecer ao máximo a cultura norte americana e o país (tenho o privilégio de ja ter atravessado de carro o país todo por 3 vezes!).
2)
O que tem
feito da carreira nos últimos três anos?
Os últimos 3 anos foram sem dúvida os mais intensos da minha vida (e da minha carreira) até agora. Além de lançar o longa “Alguém Qualquer” nos cinemas em 2015, finalizei o filme “Black & White” (que está agora atravessando o circuito de festivais e já conquistou o Grande Prêmio no California Film Awards no início desse ano) e trabalhei nas produções norte-americanas “In Search of Liberty” (longa-metragem) e “Four Years” (videoclipe do artista K-Mex). Coordenei também (dos EUA) duas edições do “Acting and Film Festival” no Latin American Film Institute. Fora isso tudo, acredite se quiser, ainda consegui concluir meu Mestrado em Cinema e TV com bolsa integral na SCAD (Savannah College of Art and Design), estudar atuação com importantes coaches e professores de Hollywood e encarar duas mudanças da costa Leste para a costa Oeste dos Estados Unidos. E olha que não estou nem falando dos novos projetos já em andamento tanto aqui como no Brasil!
A atriz já trabalhou em filmes como Alguém Qualquer, Black & White e In Search of Liberty
3)
Qual é o
maior desafio de ser uma estrangeira na indústria de cinema americana?
Olha, a questão da língua é inegável. Meu inglês é completamente fluente mas, para um nativo, sempre será possível perceber um pouquinho de sotaque, o que acaba às vezes limitando os tipos de personagens que posso interpretar por aqui. Ainda bem que temos diversos exemplos de atrizes incríveis e bem sucedidas em Hollywood e que são oriundas de outros países e culturas, então, ainda que no início haja uma barreira a ser transposta, há espaço. Outro desafio é que a indústria aqui é assustadoramente grande! O que significa que a competição também é muito maior e mais acirrada. Só aparece quem é bom mesmo! Para conquistar minhas posições no “In Search of Liberty” e no “Four Years”, por exemplo, tive que me destacar em meio à um mundaréu de gente muito boa!
4)
O que mais
sente falta do Brasil?
Nem preciso pensar para responder: minha família. Sempre fui bastante apegada à família então preciso vê-los e falar com eles literalmente todos os dias! Ainda bem que hoje em dia temos tecnologia que nos possibilita esse contato imediato e permanente para mascarar um pouquinho das saudades.
Simony tem luta contra o câncer marcada por gasto milionário e remissão da doença; relembre
Bia Miranda incita cancelamento do público após polêmica sobre gravidez
Tieta teve bastidor conturbado e inimizade entre atrizes; relembre
Vinicius Teixeira leva tema sobre solidão aos palcos: ‘Necessidade’
Anúncio da reprise de Tieta na Globo agita a web: 'Ainda estou sem acreditar'
Briga entre Tata Estaniecki e Bruna Unzueta ganha força na web: ‘Coisa foi feia’