A ex-BBB Gleici Damasceno, campeã do BBB18, relata racismo em aeroporto; confira o desabafo
Nesta sexta-feira (24), Gleici Damasceno, a campeã do Big Brother Brasil 18, usou suas redes sociais para denunciar uma situação de racismo que viveu no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
A influenciadora de 27 anos, que estava retornando de viagem aos Estados Unidos, relatou que se sentiu invadida e vulnerável durante a abordagem de uma funcionária do aeroporto e chorou ao fazer seu desabafo.
Segundo Gleici, durante o protocolo de pré-embarque, a funcionária começou a fazer perguntas normais, mas logo ela percebeu um tom de racismo. "Eu acho que seu comentário é racista", respondeu Gleici. Mas a funcionária retrucou: "Eu acho que o racismo está em você".
A situação deixou a ex-BBB muito nervosa e incomodada, principalmente porque nunca havia passado por uma situação assim antes.
"Certos comentários você não deve fazer. Eu não sei se é correto ficarem insinuando, certos comentários são racistas, tenho certeza que não são feitos sempre para todas as pessoas e sim com frequência apenas para um grupo", desabafou.
A influenciadora contou que a funcionária chegou a autuá-la e pediu para que ela ficasse calada e sentasse.
"Eu fiquei me sentindo muito mal, principalmente quando ela falou: 'O racismo está em você'. Eu sei que se fosse uma pessoa branca, esse tipo de comentário não teria sido feito. E eles não falam [assim com todo mundo]. Sabemos quando a pessoa fala com maldade, com deboche", relatou.
Gleici finalizou seu desabafo afirmando que tentará descansar após esse episódio traumático e ressaltou o motivo de estar compartilhando essa situação em suas redes sociais:
"Agora, vou tentar dormir um pouco, pois isso tudo me estressou muito. Também estou aliviada por compartilhar co vocês algo que considero muito íntimo e que em outro momento nunca iria compartilhar. Mas hoje sei que a essa dor não é só minha", concluiu.
A ex-BBB Gleici Damascenorevelou que seu namoro com o norte-americano Josh Sims chegou ao fim após pouco mais de três meses. Ela esclareceu que está bem.
Ela afirmou que a distância foi incontornável. "Ele mora em Kentucky (EUA). Estava muito difícil nos vermos. Achamos melhor terminar", esclareceu.
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