Em entrevista à Contigo! Digital, Leidy Elin abriu o coração e revelou desejo de ajudar meninas periféricas a se encontrarem profissionalmente
Chegando há quase 600 mil seguidores, Liedy Elin sabe muito bem o caminho que quer percorrer após deixar a casa do BBB 24. Destaque no reality global com seu forte posicionamento, a carioca contou à Contigo! Digital que tem planos de usar sua visibilidade para ajudar meninas da periferia com cursos profissionalizantes.
"Meu plano é focar na minha profissão de trancista, que é a minha paixão, e conquistar o meio da comunicação também. Estou aberta a propostas e sempre disposta a aprender mais e mais", disse a moça, que durante o confinamento em diversos momentos mostrou seus talentos ajudando colegas a dar aquele 'tapinha' no visual.
"Aqui fora eu quero levar a estética da mulher negra mundo afora, poder ajudar meninas periféricas a ter uma renda extra ou escolher o ramo da trança como profissão, como eu. Queria ajudar com cursos de tranças bem acessíveis para todas ingressarem nesse ramo da estética afro", completou.
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Em outro momento da entrevista, a trancista comentou sobre os ataques racistas que teve durante o período que esteve no BBB 24. Pouco antes de ser eliminada, Leidy foi vítima de uma ataque hacker e acabou ficando com seu perfil do Instagram fora do ar por algumas horas. Para ela, ser uma mulher negra foi o principal motivo que levou ela a sofrer o grande número de críticas.
"Esse é o peso de ser uma mulher preta retinta e que veio da favela. Me botaram um peso como se apenas eu precisasse lutar pelas 8 pessoas pretas, pobres e da periferia que entraram ali. E os meus sentimentos? E o que eu sinto? Me cobraram letramento racial, superimportante, mas os pretos com falas preconceituosas, machistas e homofóbicas não foram cobrados", afirmou.
Consciente do local que tem ocupado na mídia, Leidy reforça que quer aproveitar toda a sua visibilidade e ressignificar os episódios que protagonizou. "Hoje, como figura pública, quero usar o meu trabalho, que também traz a ancestralidade do meu povo, para mostrar a importância do letramento racial", finaliza.