Em seu novo livro, a atriz Brooke Shields falou sobre o trauma após um médico realizar um procedimento de rejuvenescimento vaginal sem a consultar
Publicado em 09/01/2025, às 15h58
Brooke Shields revelou que passou por uma cirurgia íntima sem seu consentimento. Em seu novo livro, intitulado Brooke Shields Is Not Allowed to Get Old: Thoughts on Aging as a Woman, a estrela de A Lagoa Azul falou sobre o trauma após um médico realizar um procedimento de rejuvenescimento vaginal sem a consultar.
Em uma entrevista à revista US Weekly, que teve acesso antecipado à obra, a atriz relatou que seu ginecologista recomendou uma cirurgia para a redução dos grandes lábios. A situação ocorreu quando ela tinha 40 anos e buscava uma solução para a irritação e sangramento que tinha na região desde que estava no Ensino Médio.
Segundo Shields, a cirurgia era feita majoritariamente por estrelas de filmes adultos. "Claro, não é coberto pelo convênio porque é considerada uma cirurgia estética, o que é muito interessante. Na última vez que chequei, eu não queria virar uma estrela pornô", declarou.
A atriz conta que só descobriu que o cirurgião havia feito outro procedimento durante um check-up pós-operatório. "Ele me informou que deu um pequeno bônus", relatou. Além da redução dos grandes lábios, o médico também fez um "rejuvenescimento" de sua vagina. "Eu senti como se fosse uma invasão - algum tipo de um estupro bizaro. Nada apontava para essa necessidade de ser mais firme, menor, mais firme ou mais jovem, especialmente ali”, relembrou.
Brooke informou que o médico ficou furioso com sua reclamação e informou que o procedimento era "irreversível". A estrela afirmou que sentiu vergonha de falar sobre o assunto até com o marido, o produtor Chris Henchy: "Eu pensei, não quero que ninguém mais me diga o que eu tenho que fazer".
O novo livro de Brooke Shields, intitulado Brooke Shields Is Not Allowed to Get Old: Thoughts on Aging as a Woman, será publicado em 14 de janeiro nos Estados Unidos.
Na obra, a artista explicou a decisão de compartilhar seu relato. "Eu estaria mentindo se disse que não estou envergonhada ao compartilhar essas informações íntimas. No entanto, se quisermos mudar o jeito que falamos sobre a saúde das mulheres, precisamos trazer assuntos desconfortáveis, mas muito reais. A vergonha não é mais uma opção", escreveu.