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Alessandra Maestrini comemora 20 anos de carreira no palco e fala sobre suas diversas facetas

Neste fim de semana a artista protagonizou dois espetáculos: 'Drama ‘n Jazz' e 'Yentl em Concerto'

Mariana Millan Publicado em 08/05/2017, às 12h12 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

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Alessandra Maestrini comemora 20 anos de carreira no palco - Edu Defferrari/Divulgação
Alessandra Maestrini comemora 20 anos de carreira no palco - Edu Defferrari/Divulgação
Comemorando 20 anos de carreira, Alessandra Maestrini estrelou neste fim de semana seus dois espetáculos, Drama ‘n Jazz e Yentl em Concerto, no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro. No primeiro, apresentou clássicos do jazz e musicais, além de músicas autorais e parcerias. No segundo, Alessandra subiu ao palco e contou a historia da jovem Yentl, personagem que teve que se travestir de rapaz para poder estudar. O musical, em formato stand-up, foi inspirada no conto Yentl – The Yeshiva Boy e no filme Yentl, com Barbra Streisand.

Em ambos, ela mostrou sua ousadia e comprovou seu crescimento profissional. Em entrevista exclusiva à Contigo!, Alessandra faz um balanço sobre sua trajetória, conta novidades e admite seu maior arrependimento. Confira: 

Como foi protagonizar em um único final de semana dois espetáculos diferentes?
Um desafio e um deleite. Irresistível! Você exerce a profissão de atriz, cantora, compositora e versionista. 

Com é lidar com essas diversas facetas?
Essencialmente, sou uma artista criadora e uma intérprete. Então cada faceta dessas é só uma maneira diferente de expressar a mesma sensibilidade. No momento, me expressar com a voz em todas as suas nuances de texturas e ritmos tem me apaixonado cada vez mais. Cantar, para mim, é interpretar através da música. Tudo parte da emoção, da sensibilidade. E música e humor estão super ligados para mim também. Comédia é ritmo, é timming, e ambos permitem olhar tanto mais a fundo quanto com mais distanciamento para tudo. É uma paixão! 

Em ‘Drama 'n Jazz’ você apresentou algumas músicas autorais. Em que se inspira para compor?
Quando componho, as inspirações são as mais diversas. Amor não correspondido é sempre terreno fértil para a poesia, que costuma ser a solução que a alma encontra para tornar belo o que é dolorido. 

Quem são seus maiores ídolos?
Barbra Streisand, Michael Jackson, Stevie Wonder, Whitney Huston, Maria Callas, Anna Moffo, Elis Regina, Maria Bethânia, Chico Buarque,Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tim Maia, Wilson Simonal, Clara Nunes, Billie Holiday, Astor Piazzolla,Wolfgang Amadeus Mozart... 

No espetáculo ‘Yentl em Concerto’ você abusa do formato stand-up. Acha que a veia cômica é sua marca?
Certamente! 

Nesses 20 anos de carreira, há algum arrependimento?
Sim. Não ter investido em produções próprias na época em que a Bozena, personagem da série Toma Lá, Dá Cá, estourou. 

Qual foi sua melhor realização profissional até agora?
São estas que apresentei neste final de semana. Gostei muito também de protagonizar a primeira e única versão mundial do musical 'New York New York', dirigido por José Possi Neto. Eu cantava 30 Standards de jazz à frente de um grande grupo instrumental no palco, ao vivo. Foi e ainda é a maior lotação do Teatro Bradesco. Mais de 30 mil pessoas em menos de três meses. 

Qual sonho ainda falta realizar?
Segredo (risos) 

A atriz volta à TV em outubro na nova temporada do humorístico A Cara do Pai, onde interpreta a ex-mulher de Leandro Hassum e mãe de Mel Maya. Já no teatro, Alessandra estreia no segundo semestre deste ano o musical O Som e a Sílaba. "Miguel Falabella escreveu para mim. Faço uma autista com síndrome de Asperger que tem como genialidade cantar ópera com extrema facilidade."