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Exclusivas / PATERNIDADE

Na preparação para a Copa, Felipe Andreoli já sofre com saudade dos filhos: “Não gosto nem de pensar”

Em entrevista exclusiva, Felipe Andreoli conta que já sofre pela distância dos filhos durante a Copa do Mundo e expõe as dificuldades do evento

Luisa Scavone

por Luisa Scavone

lscavone_colab@caras.com.br

Publicado em 26/09/2022, às 07h13

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Felipe Andreoli já sofre com saudade dos filhos por causa da Copa - Reprodução/Instagram
Felipe Andreoli já sofre com saudade dos filhos por causa da Copa - Reprodução/Instagram

As preparações para a Copa do Mundo já estão a todo vapor e, em entrevista exclusiva, Felipe Andreoli comentou sobre as dificuldades que serão enfrentadas para cobrir o evento no Catar. Além disso, ele contou, também, como está o coração de pai, que ficará mais de um mês longe dos filhos.

Catar é um país islâmico, do Oriente Médio, que não recebe muitos turistas e, por isso, a logística, além da religião e cultura, será um desafio para os jornalistas que cobrirão os jogos. “Vai ser uma coisa diferente, como as restrições que eles têm à liberdade das pessoas”, disse.

O jornalista e apresentador ainda apontou a questão religiosa que envolve, principalmente, as mulheres. “Sou homem, né? Já diminui muito o obstáculo. Estou muito curioso e acho que, de alguma forma, você fica meio preocupado com as nossas companheiras lá. A gente vai ter muitas mulheres na equipe, então a gente precisa entender como vai ser essa liberdade delas”, comentou.

“Na cobertura do evento da Copa eles vão deixar isso da maneira mais adaptada para eles e mais livre para a cobertura, porque eles também não querem essas criticas caindo em cima do país. Certamente eles querem que a Copa seja elogiada e, para isso, eles têm que dar a liberdade de quem tem culturas diferentes das deles também”, pontuou. ”Uma coisa ou outra vai acontecer e a gente está com esse radar ligado para ver essas situações e, por que não, se estiver dentro do nosso alcance, combater”.

Trajetória até a Copa de 2022

Mas a Copa do Mundo é história em sua carreira. Ele, que sempre esteve imerso no mundo dos esportes antes mesmo de se tornar jornalista, acompanhava seu pai, Luiz Andreoli, quando o mesmo ainda era apresentador da Band TV.

“Acho que eu sabia mais naquela época do que eu sei hoje. Porque eu consumia muito mais por prazer, hoje tem a obrigação envolvida”, disse. Antes de ficar conhecido pelo programa CQC, ele já cobria esportes da TV Cultura, além de ser um dos primeiros vídeo repórteres do Brasil.

Para ele, o emocionante é relembrar de toda sua trajetória até essa Copa de 2022. “Você começa a relembrar de todas as coisas que você passou, os perrengues. Minha primeira Copa trabalhando foi em 2002, que o Brasil ganhou o penta e eu lembro que eu escrevi uma poesia e mandei no grupo de jornalismo da TV Cultura, orgulhoso”, contou.

No Catar, Andreoli irá ficar mais perto da Seleção do Brasil para trazer um clima mais leve e descontraído para os jogadores e torcedores. “Na Globo a gente é mais certinho, mais formal, e eu não sou desse jeito, porque eu venho de outra escola. Então eu espero passar um pouco dessa minha paixão”, explicou.

Saudade dos filhos

Mas e a paternidade no meio disso tudo? Felipe Andreoli é casado com Rafaella Brites, com quem tem dois filhos, Rocco e Leon, e não esconde a tristeza de ficar longe dos pequenos por 40 dias.

“O mais velho está com 5 para 6 anos, e ele é muito apegado a mim. É banho todo dia junto e eu boto ele para dormir todo dia”. Mesmo sendo muito conectado ao primogênito, sua maior dificuldade é com o caçula, que ainda é bebê.

“Na Copa, ele vai estar com 10 para 11 meses em uma evolução gigantesca, naquele momento que está começando a andar. Então um mês na vida de quem tem meses é muito precioso e corre muito mais rápido”, explicou.

Mesmo sentindo saudade dos dois filhos, o jornalista está preocupado com a distância de Leon. “É uma coisa muito de toque com esses pequenininhos, porque ele não fala, né? É olhar no olho, te dar um sorriso, ouvir sua voz. Ainda bem que hoje tem a tecnologia, ainda tem um Facetime para quebrar um galho, amenizar isso”, disse.

E finalizou: “Mas nessa parte eu não gosto nem de pensar porque eu já começo a sofrer mais do que com os jogos da Copa. Certamente vou sofrer mais pelos meus filhos. Espero que o Brasil não me faça sofrer muito e que chegue la e ganhe, ganhe bem (risos)”.