Advogada analisa casos de agressão após denúncia de Cíntia Chagas contra o ex-marido, o deputado estadual Lucas Bove; confira!
Diversas figuras públicas, como Ana Hickmann, Naiara Azevedo, Luiza Brunet, Luana Piovani e Gretchen, têm se destacado ao trazer à tona suas experiências pessoais com a violência doméstica. Recentemente, a influenciadora Cíntia Chagas também se uniu a esse grupo ao denunciar o ex-marido e deputado estadual Lucas Bove.
Este cenário reflete uma realidade triste, também compartilhada por inúmeras mulheres fora dos holofotes que diariamente se veem obrigadas a reportar abusos cometidos por seus parceiros ou ex-parceiros.
De acordo com a advogada Barbara Heliodora, especialista em direito de família, não há um perfil específico mais suscetível à violência doméstica; qualquer mulher pode ser vítima desse tipo de agressão.
“O processo muitas vezes se desenrola gradativamente, em um ciclo onde a mulher, imersa na dependência emocional e na tentativa de preservar a família, permite que a situação atinja níveis alarmantes”, pontua a profissional. Na sequência, ela comentou sobre o envolvimento de filhos em casos como esse.
“É preciso entender que as crianças prezam, acima de tudo, pela felicidade e estabilidade dos pais, não por um ambiente permeado por conflitos. E a análise cuidadosa dos sinais de um relacionamento abusivo se torna uma ferramenta poderosa para interromper o ciclo prejudicial antes que atinja estágios irreversíveis”, explica.
A especialista ainda aproveita para reforçar a urgência de identificar sinais precoces e agir, promovendo não apenas a conscientização, mas também a implementação de medidas preventivas que evitem a escalada para situações mais graves. “E não hesite, violência em sua forma que for deve ser denunciada para não só a sua proteção, mas também dos filhos e de futuras vítimas”, ressalta.
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelam um aumento preocupante de 9,8% nos casos de violência doméstica em 2023 comparado ao ano anterior, totalizando 258.941 vítimas femininas. Este fenômeno social alarmante transcende barreiras socioeconômicas, raciais e educacionais, afetando milhões de mulheres em âmbito global.
É crucial compreender que a violência doméstica vai além da agressão física evidente. Ela também inclui abusos psicológicos, manipulações emocionais e até mesmo intimidações sutis no tom de voz. Crianças, muitas vezes espectadores silenciosos dessas dinâmicas disfuncionais, são particularmente vulneráveis aos impactos indiretos da violência entre adultos. Assim, é imperativo que os responsáveis reconheçam a importância de proteger os menores em situações familiares complexas e delicadas como estas.
Cíntia Chagas se tornou um dos assuntos mais comentados desta semana devido a sua separação com Lucas Bove (PL). Atualmente influenciadora e milionária, a ex-mulher do deputado estadual revelou que já foi demitida nada mais, nada menos que dez vezes antes de se tornar famosa. Pois é, em entrevista ao colunista Leo Dias no Metrópoles em fevereiro do ano passado, ela contou o motivo por trás dos desligamentos.
No bate-papo, ela contou que dava aula de português em cursinhos preparatórios de vestibular. Teve uma época, inclusive, que a professora chegou a trabalhar em 13 unidades diferentes: “Fui demitida 10 vezes. Trabalhei em 13 pré-vestibulares, cursinhos de Belo Horizonte preparatórios para concursos públicos ou vestibulares. Fui demitida de 10. Um era meu e o outro quebrou, ou seja, só uma instituição de ensino não me demitiu na vida”.
