Além do tempo reduzido de Adriane Galisteu na minissérie sobre Ayrton Senna, a ausência de melhor amigo do piloto também é sentida
Publicado em 04/12/2024, às 19h20
A série Senna, produzida pela Netflix, tem gerado grande expectativa, especialmente entre os fãs do lendário piloto de Fórmula 1. No entanto, a produção não está isenta de críticas, principalmente pela representação limitada de figuras importantes na vida de Ayrton Senna, como Adriane Galisteu. A atriz que interpreta a modelo e ex-namorada do tricampeão mundial aparece pouco na tela, o que tem incomodado muitos seguidores da história de Senna.
Outro personagem cuja ausência na série foi notada por muitos é Américo Jacoto Júnior, amigo e assessor pessoal de Ayrton. Júnior, que viajava frequentemente com o piloto, era uma figura constante em sua vida, mas sua importância parece ter sido minimizada na produção. A relação dos dois foi até alvo de piadas de rivais, como Nelson Piquet, que chegou a especular sobre a natureza da amizade, sugerindo que Senna não gostava de mulheres.
Em 1990, em entrevista à Playboy, Senna reagiu com indignação a essas especulações. Ele explicou que Júnior era, na verdade, mais um amigo do que um assessor formal. "Ele era um amigo de infância, era como um irmão para mim", afirmou Senna, ressaltando que a amizade foi prejudicada por tais insinuações. O piloto também expressou tristeza por ser alvo de um boato tão absurdo, afirmando que a relação dos dois foi marcada por momentos de aprendizado e crescimento.
Após essas declarações públicas, a amizade entre Senna e Júnior nunca mais foi a mesma. O afastamento foi doloroso para o piloto, que ficou visivelmente afetado pela situação. "Foi uma destruição muito grande", admitiu Senna em um momento de reflexão, revelando o impacto emocional das palavras de Piquet sobre seu relacionamento com Júnior.
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