Atriz Fernanda Montenegro desabafa em documentário que recebeu como homenagem no Globoplay e reflete sobre chegada da morte
Aos 95 anos, Fernanda Montenegro abriu o coração e falou sobre o que sente ao pensar na morte. Ao documentário Tributo - Fernanda Montenegro, que estreia no Globoplay na próxima quarta-feira (16), ela tocou no assunto ao comemorar mais um ano de vida.
"A consciência da morte é constante, diária, a cada segundo", refletiu a atriz, segundo o Gshow, que teve acesso ao material. "Não é se conformar [com a morte], é tentar aceitar, porque vai vir. O que vamos fazer? Ninguém é eterno", completou a mãe de Fernanda Torres.
A artista ainda desabafou sobre a constante perda de amigos e entes queridos com o passar dos anos: "Você se lembra de um amigo que já se foi, e só ele lembraria dessa memória que você tem. De repente, bate um buraco de saudade dos que já se foram", lamentou.
"Eu sou de uma raça que dura muito. Meu pai com 90 e tantos dizia que queria chegar aos 100 anos, porque a vida é tão boa. Então eu tenho esses exemplos perto de mim, de velhos duros que aguentaram muita coisa na vida e querem chegar aos 100", cravou Fernanda Montenegro.
Sem papas na língua, Claudia Raia revelou que já tentou organizar um motim na Globo na época em que era contratada da Vênus Platinada. Entre 2001 e 2002, ela esteve no elenco de As Filhas da Mãe, que precisou ser encurtada devido à reprovação do público e a deixou completamente irritada.
No elenco, também estava Fernanda Montenegro, que rasgou o verbo e a deu um puxão de orelha ao receber uma ligação da atriz para falar sobre o descaso com os artistas por encurtar a obra. A revelação foi feita durante o Foquinha Entrevista, comandado por Fernanda Catania na DiaTV.
“Eu liguei para a Fernandona e falei: ‘Nós temos que fazer alguma coisa. A gente tem que ir lá na direção da Globo, tem que dizer que é inconcebível fazer uma coisa dessas com o Silvio de Abreu, um autor da categoria dele”, relembrou Claudia Raia.
