Brasileiro de 39 anos é preso na França após vender medalhas falsas; confira!
O Consulado-Geral do Brasil em Paris comunicou que está prestando a assistência consular necessária ao brasileiro de 39 anos detido pela polícia francesa por vender réplicas ilegais de medalhas olímpicas. A identidade do suspeito não foi divulgada.
O caso veio à tona na última quarta-feira (7), após ser revelado pela imprensa francesa. Segundo informações confirmadas pela procuradoria de Paris, a prisão ocorreu na segunda-feira (5) pela Brigada Anti-Criminalidade do 12º Distrito. O brasileiro havia chegado à França em 23 de julho e tinha retorno previsto para o próximo dia 14.
No local onde ele estava hospedado, as autoridades encontraram uma vasta quantidade de itens ilícitos: 198 medalhas semelhantes às olímpicas com cordão, 666 sem cordão, 655 ornamentos hexagonais com a marca "Paris 2024", 727 cordões com a mesma marca, uma nota falsa de 500 euros (aproximadamente R$ 3.000) e 1.340 euros em espécie (cerca de R$ 8.200).
O réu passou por um rito sumário do direito francês conhecido como "comparecimento mediante reconhecimento prévio de culpabilidade". Nesse procedimento, o acusado admite os fatos, o promotor propõe a pena e uma audiência é realizada no mesmo dia para a decisão judicial.
As acusações contra o brasileiro incluem "posse de mercadorias ilícitas sem justificativa regular", cuja pena pode chegar a três anos de prisão e multa equivalente ao dobro do valor das mercadorias; e "venda ambulante" sem autorização, passível de até seis meses de prisão e multa de até 3.750 euros.
O veredicto foi dez meses de prisão com liberdade condicional, proibição de circular em Paris por três anos e confisco dos produtos. O comitê organizador dos Jogos Olímpicos foi informado sobre o caso e se constituiu como vítima no processo.
Se você está acompanhando as Olimpíadas de Paris 2024, já deve ter notado que diversos atletas que conquistam o pódio têm o costume peculiar de morder suas medalhas. Mas você sabe de onde vem essa tradição? Saiba agora:
Nas Olimpíadas de St. Louis, em 1904, começaram a ser distribuídas medalhas de ouro aos vencedores. No entanto, essa prática durou até 1912, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu substituir o material por alternativas mais econômicas.