Saiba o motivo para diversos atletas olímpicos morderem suas medalhas no pódio
Se você está acompanhando as Olimpíadas de Paris 2024, já deve ter notado que diversos atletas que conquistam o pódio têm o costume peculiar de morder suas medalhas. Mas você sabe de onde vem essa tradição? Saiba agora:
A prática remonta à Corrida do Ouro na Califórnia, entre 1848 e 1855. Os garimpeiros da época mordiam as moedas de ouro para verificar sua autenticidade, já que o ouro puro é macio e marca facilmente com a pressão dos dentes.
Nas Olimpíadas de St. Louis, em 1904, começaram a ser distribuídas medalhas de ouro aos vencedores. No entanto, essa prática durou até 1912, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu substituir o material por alternativas mais econômicas.
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Hoje, as medalhas são feitas de prata e banhadas com uma fina camada de ouro – cerca de 6 gramas. Pesando entre 500 e 800 gramas, elas são um símbolo de conquista, mesmo sem serem de ouro maciço.
Apesar da mudança no material, a tradição da mordida na medalha persiste. Os fotógrafos pedem aos atletas que façam o gesto, resultando em imagens icônicas que circulam o mundo durante as competições. Essa tradição é mais simbólica do que prática, especialmente após o incidente com David Moeller. O atleta alemão quebrou um dente ao morder sua medalha de prata nas Olimpíadas de Inverno de 2010.
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Rebeca Andrade, medalhista em Paris 2024, compartilhou um curioso episódio envolvendo a Simone Biles. A ginasta brasileira revelou que Biles tentou descobrir informações sigilosas sobre sua performance durante os bastidores das Olimpíadas. Saiba mais!