Após ser acusado de dar calote de R$ 3 milhões em corretor, Bruno Gagliasso, se pronuncia sobre o assunto e nega acusação
Publicado em 12/11/2024, às 14h54
Nos últimos dias, o nome de Bruno Gagliasso foi relacionado a um suposto calote no pagamento de comissão pela venda de sua mansão no Itanhangá, Rio de Janeiro. O corretor Marco Antônio Pinheiro notificou extrajudicialmente o ator, alegando que ajudou na negociação, mas não recebeu a comissão de R$ 3 milhões. Gagliasso, por meio de seus advogados, refutou as acusações e afirmou que as alegações são infundadas.
A defesa do ator emitiu uma nota ao colunista Lucas Pasin, do Splash, e qualificou as informações como "irresponsáveis e difamatórias", esclarecendo que a venda da mansão foi intermediada por outro corretor. "As acusações contrárias são infundadas, e o autor responderá criminal e civilmente pelas inverdades", disseram os advogados, que também anunciaram que o valor da comissão seria depositado em juízo para uma decisão imparcial.
Mariana Zonenschein, advogada de Gagliasso, detalhou a situação. Segundo ela, o ator iniciou a venda do imóvel com um corretor, mas a transação não se concretizou. Posteriormente, outro corretor foi envolvido, com o qual a venda foi finalizada, e parte da comissão foi paga conforme o contrato. A advogada garantiu que não há irregularidades no processo.
Para garantir transparência, a defesa de Gagliasso informou que o valor da comissão será depositado judicialmente. A medida visa permitir que o Poder Judiciário analise o caso de forma imparcial e que todas as ações de Gagliasso sejam feitas "em respeito à Justiça e à transparência", conforme explicado por Zonenschein.
A notificação extrajudicial foi enviada à Gagliasso no dia 7 de novembro, conforme a assessoria do advogado do corretor. O material apresentado por Pinheiro inclui registros de conversas e evidências audiovisuais que, segundo ele, comprovariam seu envolvimento na captação do comprador, incluindo o jogador Paolo Guerrero.
Pinheiro, em sua defesa, alegou que foi ele quem apresentou o jogador como potencial comprador da mansão. No entanto, o corretor afirmou ter sido informado posteriormente de que Guerrero desistiu da compra e que a casa foi vendida por outra imobiliária. O ator e Guerrero teriam, então, acionado outro corretor para finalizar o negócio.
O advogado de Pinheiro se referiu à situação como um caso de "má-fé" e sugeriu que a resolução do conflito se desse por meio de um acordo. "Acredito que o acordo é o melhor caminho", afirmou, enfatizando a importância da boa reputação dos envolvidos, especialmente por se tratar de figuras públicas.
Leia também: Bruno Gagliasso rebate críticas sobre exposição no Surubaum: 'Falar o que não devia'