Em entrevista exclusiva, psicóloga Cláudia Melo explica como os pais devem lidar com os ciúmes dos irmãos mais velhos; entenda
Viih Tube está esperando um menininho, seu segundo filho com Eliezer. O casal já é pai de Lua, a pequena de apenas 1 aninho, que foi promovida à irmã mais velha. Entretanto, em conversa com a Contigo!, a psicóloga Cláudia Melo, especialista em crianças e adolescentes, comentou sobre como a chegada de um novo integrante na família pode causar ciúmes na primogênita.
De acordo com ela, o desafio de lidar com o ciúmes precisa ser visto com sensibilidade e de forma cuidadosa. “Envolver o irmão mais velho na preparação para a chegada do bebê, falar sobre a importância da nova etapa familiar, validar os sentimentos do irmão mais velho, preparar o ambiente emocional e físico da criança, manter rotinas estáveis e oferecer segurança emocional são algumas estratégias que podem ajudar a amenizar o ciúme”, contou a profissional.
Desta forma, segundo Cláudia, os pais podem ajudar a fortalecer o vínculo entre os irmãos, promover a autoestima e responsabilidade do irmão mais velho. Entretanto, ela ainda ressaltou a importância de respeitar o tempo e o limite de cada criança. Mas como perceber que o pequeno está com ciúmes?
“Alguns sinais de que um filho está com ciúmes do irmão podem incluir mudanças comportamentais, regressão em comportamentos que já havia superado, busca por atenção negativa, agressividade, demonstrações de raiva ou tristeza, recusa em interagir com o irmão mais novo e competição constante por atenção”, explicou.
Por isso, é importante que os pais acolham esse sentimento, validando e oferecendo atenção individualizada. “Encorajar a comunicação aberta sobre os sentimentos e preocupações, estabelecer limites saudáveis para comportamentos agressivos ou destrutivos e buscar apoio de um psicólogo se for necessário”, completou a psicóloga Cláudia Melo.
O ciúmes entre irmãos é um “processo gradual que requer paciência, compreensão e empatia”. “Cada família é única, e é importante adaptar as estratégias de acordo com a dinâmica familiar e as necessidades de cada criança”, disse a profissional em entrevista exclusiva. “O diálogo aberto, o afeto e o apoio mútuo podem ser fundamentais para fortalecer os laços familiares e promover uma convivência harmoniosa entre os irmãos”, finalizou.
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