Escritor Daniel Mastral deixou carta aberta para o filho pouco meses antes de ser encontrado morto; confira!
O escritor e teólogo Daniel Mastral, encontrado morto no último domingo (4), aos 57 anos, deixou uma carta comovente para seu filho Lyann, de apenas seis meses, do relacionamento com Dai Euchi. Em março deste ano, Mastral publicou uma carta aberta para o herdeiro em sua conta no Instagram, que atualmente está fora do ar.
Na mensagem, ele expressa seu amor e dificuldades em demonstrar emoções: "Lyann, meu filho, meu amor. Papai não sabe como expressar emoções. Sei proteger, acolher, cuidar, ouvir, aconselhar, ensinar, enxugar as lágrimas e celebrar as conquistas", declarou ele. O texto também menciona seu filho mais velho, Mikael, que se suicidou em 2018 aos 15 anos.
O escritor continuou refletindo sobre as diferentes formas de demonstrar amor: "Sendo capaz de dar minha vida por quem amo, abraçar e pedir proteção de Deus. Sei ser um bom amigo e leal parceiro para todas as horas", acrescentou. Ele também revelou sua dificuldade em expressar plenamente seu amor: "Você tem muita luz. Mas ainda sei que não sei expressar todo meu amor", completou.
Por fim, Daniel concluiu: "Quero ser o melhor papai que pude ser um dia. Você é meu sangue e nosso vínculo será de puro amor ágape. Deus está me dando a chance de provar que ainda existem lealdade, respeito e amor sincero neste mundo." Ele também agradeceu a mãe de Lyann, Dai Euchi: "Mamãe é uma guerreira que me ensina sobre minhas fraquezas".
Vale lembrar que a Polícia Civil informou que o famoso estava numa área de mata e com um ferimento na cabeça. A morte é investigada pelas autoridades como suicídio.
Famoso pelo seu livro Filho do Fogo, o teólogo se considera um ex-satanista por ter passado por exorcismo e deixado a seita pagã. Em uma entrevista ao Na Real, de Bruno Di Simone, o autor revelou quais foram os dois motivos que o fizeram abandonar a crença anticristã.
Já outro episódio envolve a igreja: “Na época, eu namorava uma moça que era evangélica e eu fui visitar a igreja dela. Lá havia um grupo fazendo uma adoração genuína, verdadeira. Não era show, não era espetáculo. A adoração genuína me derrubou no chão, sabe? Eu perdi o controle, desmaiei. Eu perdi a minha consciência”.