Conheça a trajetória de Monique Elias até o centro de uma polêmica envolvendo o ex-marido e uma acusação de desvio milionário
Monique Elias sempre buscou os holofotes. Criou um canal no YouTube, lançou uma biografia, participou de podcasts e fez publis, consolidando-se como influenciadora. Mas o auge dessa trajetória digna de série baseada em fatos reais aconteceu no último domingo (16), quando o Fantástico exibiu uma reportagem bombástica. Nela, Monique, seu filho mais velho e seu segundo marido foram acusados de desviar R$ 122 milhões pertencentes a Itamar Serpa, o “Seu Embelleze”, falecido em 2023. Ele foi seu ex-marido e pai de duas crianças com ela.
Monique e Itamar viveram juntos por 12 anos, mesmo com uma diferença de idade de 40 anos. Quando o conheceu, ela ainda era estagiária da Defensoria Pública de Nova Iguaçu, cidade onde nasceu e cresceu na periferia. Na época, Nique, como é chamada, defendia os interesses de uma mulher cujo filho era fruto de um caso extraconjugal de Itamar. Em seguida, veio um pedido de amizade no Facebook, depois as curtidas, as cutucadas e o resto virou história.
Filha de um bicheiro, com quem só teve contato aos 15 anos, e de uma dona de casa, Monique foi criada pelos avós, vestindo camiseta de vereador. Sua vida deu um verdadeiro salto ao se tornar a segunda esposa do dono de uma das maiores fabricantes de cosméticos da América Latina, empresa com faturamento superior a R$ 1 bilhão por ano.
Antes de Itamar, Monique também foi casada com um homem mais velho. A diferença de idade entre ela e o pai de seu filho era de 28 anos, e, segundo já revelou, sofreu agressões físicas e verbais nesse relacionamento. Já ao lado de Itamar, viveu uma realidade digna de conto de fadas — mesmo sob o regime de separação total de bens.
Em uma entrevista à Veja Rio, em 2018, ano de seu casamento oficial, Monique foi chamada de “Nova rainha dos emergentes” e interpretava o papel com maestria. Morava em uma mansão de quatro andares com elevador na Barra, tinha 12 funcionários, incluindo seguranças, já que adorava ostentar joias de brilhantes e esmeraldas. Também possuía uma casa em Orlando, de onde trazia malas recheadas de grifes, relaxava nas fazendas do marido — sempre chegando e saindo de helicóptero — e viajava pelo Brasil em jatinho particular, quando não estava explorando destinos exóticos como Dubai e Tailândia.
Na mesma entrevista, Monique ironizou quem a chamava de cafona e não negou o rótulo de interesseira. “Eu me considero interesseira mesmo. Vamos ser honestos: tudo na vida é troca de interesses. Eu coloco um filho em certa escola porque quero uma boa educação. Analiso o perfil antes de ser amiga de alguém. Vale o mesmo para marido. Ser rico é importante, mas não é o dinheiro que me dá tesão. Já o poder de um homem...”, declarou sem rodeios. Na época do casamento, a influenciadora custava cerca de R$ 200 mil por mês ao ex-marido — um contraste marcante para quem, na infância, escovava os dentes com sabão em barra.
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