Em entrevista à Contigo!, o ex-BBB Fernando Medeiros fala sobre relação com o basquete, exposição nas redes sociais e família
Publicado em 28/12/2024, às 07h00
O ex-BBB Fernando Medeiros é referência quando o assunto é lifestyle. Aos 42 anos, ele é influenciador digital, atleta e apresentador esportivo sob o comando do canal do Youtube, Central do Basquete, em que fala sobre as nuances do esporte e apresenta as principais notícias de NBA. Em entrevista à Contigo!, Fê Medeiros, como é conhecido nas redes sociais, fala sobre a parceria com a esposa, a musa Aline Gotschalg, relação com o basquete, limites para a exposição na web e revela quais os itens mais valiosos que possui.
Leia a entrevista na íntegra
Exposição nas redes sociais…
Ah, eu acho que há um limite, sim, em relação à exposição nas redes sociais, ainda mais em assuntos particulares, familiares, eu acho que nem tudo precisa ser exposto, porque são coisas que a gente precisa resolver dentro de casa, assim como algumas tretas que eu vejo muitas pessoas fazendo nas redes sociais, eu acho um pouco desnecessário, eu não me envolvo nesse tipo de situação justamente porque eu acho que é pra ser resolvido de uma outra forma, então eu prefiro fugir um pouco do 100% da vida pessoal transformada em vida digital, é uma coisa que eu faço bastante aqui, que a gente tem bastante cuidado dentro de casa, mas, fora isso, eu me diluo muito bem com a minha base de seguidores, base de fãs, compartilho meus momentos, o que eu acho mais interessante, principalmente dentro daquilo que eu gosto de falar, que é a área esportiva, a área da saúde, a área familiar com conceitos mais aplicáveis, vamos dizer assim. Outras pessoas que possuem filhos, que possuem esposas, enfim, que possuem parceiros, né? Na verdade. Então, eu acho que tenho feito nos últimos dez anos, parte da rotina desses seguidores, assim como eles fazem parte da minha, e tento expor isso de uma forma mais saudável e saudável pra eles, e tá tudo bem. É sempre bem vindo, todas as interações.
Basquete: Massificação da modalidade e lifestyle
A gente vem fazendo um trabalho de massificação da modalidade, por ser um esporte culturalmente americano, eu acho que nós tivemos durante algumas décadas uma restrição na prática, porque normalmente nós somos o país do futebol, então pouco se falava sobre o que a gente fala hoje, que é o lifestyle que envolve o basquete, eu acho que é esse ponto chave que tem feito com que o basquete tenha crescido no país, principalmente a NBA, através da cultura e do estilo de vida dos jogadores, da música que eles escutam, da forma que eles se vestem. A gente vive um bom momento agora, depois de um hiato de pelo menos quase duas décadas, uma década no mínimo, de um afastamento do brasileiro do basquete.
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Também os resultados das nossas seleções influenciam. Uma medalha olímpica, uma medalha sul-americana, uma medalha em alguma Copa do Mundo, isso influencia e traz mais adeptos e mais olhos para a modalidade. Mas eu acho que a gente está num bom caminho, principalmente por conta da criação de conteúdo nas redes sociais, que vem impactando muita gente através dos outros elementos que compõem o basquete.
O pré é mais trabalhoso…
A preparação do conteúdo, o agendamento com os entrevistados, bater as agendas, o trabalho de produção para entrevistas e programas, são bem mais complicados do que propriamente dito pegar o microfone e apresentar ou entrevistar. Por isso, para mim, o pré é mais trabalhoso, porque na hora que liga a câmera e me dá o microfone, eu me sinto muito à vontade, e aí por isso que eu consigo desempenhar esse papel e apresentar vários, não sei, em vários setores. Entretenimento, esporte, saúde, porque é o que eu gosto de fazer.
Os itens mais valiosos que eu tenho…
O item mais valioso que eu tenho, tem alguns muito legais, mas tem dois que eu quero citar. Um é uma camisa do Magic Johnson, ex-jogador do Los Angeles Lakers, cinco vezes campeão da NBA, e recentemente ele veio ao Brasil e eu tenho uma camisa dele autografada, que representa muito, ele é um dos maiores jogadores de todos os tempos. Existem causas envolvidas dentro da história dele, por exemplo, o preconceito sobre o HIV, que ele é um atleta portador do vírus, mas que vive bem até hoje, mesmo com o vírus ainda presente, lógico, mas ele levantou causas muito legais durante a carreira, então é assim, ele é um ídolo dentro e fora das quadras, e eu tenho a camisa autografada dele.
E um outro é uma bola de basquete que eu ganhei em 2020, que só existem em 2020 unidades. Dela no mundo e eu fui contemplado pela NBA com uma dessas bolas, a minha 1190, então eu tenho uma das poucas bolas representadas pela NBA nos 20 anos da liga e isso foi muito legal.
Aline Gotschalg é a parceira ideal…
A Aline sim, ela me apoia bastante dentro das minhas realizações. Sempre que eu viajo pra fazer uma transmissão, para criação de conteúdo da NBA, ela tá sempre me apoiando, segurando a barra dentro de casa com o nosso filho, que tem 8 anos, então ela é muito parceira nesse quesito, e com relação ao estilo, ela é uma das pessoas mais estilosas desse país, então eu tenho que acompanhar quando a gente tem esses eventos, e como um bom jogador de basquete, a gente tem estilo, essa é uma das características dos jogadores de basquete, então eu acho que eu tô indo no caminho certo.
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Filho: ele vem desenvolvendo habilidades…
Habilidades artísticas ele é muito criativo, ele faz desenho, faz aulas de desenho. Ele consegue fazer na parte da tecnologia edições de vídeo com oito anos ele edita vídeo! Ele é muito focado na parte artística de criação, e nesse último ano ele vem desenvolvendo as habilidades esportivas. Faz jujitsu e agora tem ido para as quadras de basquete comigo, tem se desenvolvido, tem gostado e eu não forço, né? ele vai no tempo dele… apesar dele me ver falando muito sobre basquete eu não fico forçando, mas eu acho que aos pouquinhos ele tá ganhando confiança e tá curtindo demais. Acredito que esse é o papel do pai e da mãe: apresentar oportunidades e ele vai mostrando interesse e aí a gente vai se aprofundando cada vez mais naquelas que ele tem interesse. Não adianta, eu não vou forçar ele a jogar futebol já que ele não gosta de futebol, porque todo menino tem que jogar futebol. Então não é essa forma de criação que a gente faz aqui em casa.