Saiba se Flordelis pode sair da prisão para comparecer ao funeral de Gabriella dos Santos de Souza, morta aos 25 anos
Morreu Gabriella dos Santos de Souza, filha adotiva de Flordelis, com apenas 25 anos de idade. A jovem foi encontrada morta na Estrada do Pacheco, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, com suspeita de feminicidio. Agora, a ex-deputada federal tenta deixar a Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu, para comparecer ao velório e enterro da filha. Mas ela pode fazer isso?
Sim. A Lei de Execução Penal (LEP), Nº 7.210, artigo 120, inciso I, garante o direito do preso comparecer ao velório ou sepultamento de parentes próximos como pai, mãe, filhos, companheiros e irmãos. A autorização da saída deve ser concedida pelo diretor da unidade em que o preso está.
O artigo 120 diz em seu parágrafo único: "Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".
Assim, o advogado de Flordelis deve redigir o pedido formal ao diretor do estabelecimento prisional, que cuidará dos trâmites internos para a saída do preso no dia do velório ou do sepultamento. O diretor também deve solicitar à Polícia Militar uma escolta da viatura até o local do evento.
No caso da pastora que está em regime fechado, ela será liberada a ficar apenas alguns minutos no velório da filha. Porém, em casos de regime semi-aberto, o preso pode permanecer mais tempo para prestar suas condolências.
Após a prisão de Flordelis, sua família enfrenta uma grave crise financeira. As dívidas acumuladas ultrapassam R$ 600 mil, incluindo prestações atrasadas do financiamento da casa em Niterói, onde dez filhos da ex-deputada ainda residem. Sem a liderança de Flordelis, a família está à beira do despejo e enfrenta dificuldades até para arcar com os custos de sua defesa jurídica.
A residência, localizada no bairro do Badu, foi palco de um dos episódios mais chocantes envolvendo a família: o assassinato do pastor Anderson do Carmo, em 2019. Apesar da estrutura imponente, com três andares, 12 quartos e piscina, o imóvel está profundamente endividado. Desde 2021, quando Flordelis foi presa, as prestações do financiamento deixaram de ser pagas, somando quase R$ 500 mil em atraso. CONTINUE LENDO.
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