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Médica revela que condição enfrentada por Naiara Azevedo pode aumentar risco de doenças cardiovasculares

A ginecologista endócrina Maira Campos explica sintomas e riscos da menopausa precoce, condição enfrentada por Naiara Azevedo desde os 28 anos

Redação Contigo!
por Redação Contigo!

Publicado em 04/04/2025, às 18h54

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A cantora sertaneja Naiara Azevedo - Foto: Reprodução/Instagram
A cantora sertaneja Naiara Azevedo - Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Naiara Azevedo (35) revelou recentemente ter sido diagnosticada com menopausa precoce aos 28 anos. A sertaneja compartilhou, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, detalhes sobre o diagnóstico. De acordo com a cantora, os primeiros sintomas surgiram com uma sensação extrema de calor, como se o pescoço estivesse "pegando fogo". Com o passar do tempo, os sinais se intensificaram, trazendo insônia, ganho de peso acelerado, oscilações de humor e ressecamento da pele e da região íntima.

Segundo a ginecologista endócrina Maira Campos, a menopausa precoce ocorre quando a função ovariana se esgota antes dos 40 anos, resultando na queda na produção de hormônios como estrogênio e progesterona. "É um processo que pode ser espontâneo ou desencadeado por fatores genéticos, doenças autoimunes, tratamentos médicos como quimioterapia e até mesmo pelo estilo de vida, incluindo alimentação e exposição a toxinas", explica a especialista.

Entre os sintomas mais comuns da condição, a médica destaca ondas de calor, suor noturno, fadiga, alterações na libido, irregularidade menstrual e dificuldades para dormir. "Além dos sintomas físicos, o impacto emocional também é significativo, podendo desencadear ansiedade e depressão", acrescenta Maira Campos.

Estudos recentes indicam que a menopausa precoce pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e osteoporose devido à queda nos níveis hormonais. Uma pesquisa publicada na revista JAMA Cardiology revelou que mulheres que entram na menopausa antes dos 40 anos têm um risco até 40% maior de desenvolver doenças do coração em comparação às que passam pela transição na idade esperada.

A ginecologista ressalta a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico para minimizar os impactos da condição. "Reposição hormonal, quando indicada, pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações de longo prazo. Além disso, ajustes no estilo de vida, como alimentação equilibrada e atividade física, são essenciais para a saúde da mulher", conclui.

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