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Médicas explicam calvície feminina de Juliette: 'Grande impacto emocional'

Em entrevista à Contigo!, as dermatologistas Lilian Brasileiro e Mônica Aribi detalham diagnóstico de Juliette e explicam diferenças

Redação CONTIGO!
por Redação CONTIGO!

Publicado em 03/04/2025, às 11h25

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Juliette Freire, campeã do BBB 21 - Foto: Reprodução/Instagram @juliette
Juliette Freire, campeã do BBB 21 - Foto: Reprodução/Instagram @juliette

Recentemente Juliette Freire(35), campeã do BBB 21, usou seu perfil no Instagram para compartilhar detalhes de sua calvície feminina e contar como faz o tratamento. A condição, também conhecida como alopecia androgenética, é mais comum do que se imagina em mulheres, e pode causar diversos impactos.

Em entrevista à Contigo!, a dermatologista Lilian Brasileiro, membro da Sociedade de Dermatolgia Brasileira, diz que a condição de Juliette avança de forma progressiva —no início, há a impressão que o cabelo perdeu volume e peso, e, com o passar do tempo, chega ao ponto de expor o esbranquiçado do couro cabeludo. "Gera um grande impacto emocional nas mulheres", diz.

"O cabelo ralo e fino é mais comum na parte superior da cabeça, na linha média do cabelo, mas também pode acometer a coroa e acontece de maneira difusa, sem provocar clareiras ou falhas circulares e bem definidas. Existem vários graus de alopecia e a exposição do couro cabeludo é determinada pela gravidade, mas a mulher raramente fica com a careca lisa como a do homem."

Leia também: Qual é a doença de Juliette? Ex-BBB herdou patologia da família e agora faz tratamento

A especialista diz que, para o tratamento, o ideal é procurar um médico assim que notar a queda excessiva do cabelo. "O tratamento geralmente é para toda vida e o objetivo é engrossar os cabelos finos, impedir que os fios que ainda estão saudáveis também se afinem e, principalmente, manter os folículos vivos, já que nenhum tratamento é capaz de criar um folículo capilar, nem mesmo o implante."

A dermatologista Mônica Aribi, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia, acrescenta que a queda capilar feminina, em geral, consegue ser manejada com o uso de vasodilatadores. "O minoxidil, por exemplo, promove a vasodilatação da região do couro cabeludo, melhorando a circulação e, consequentemente, o aporte de nutrientes aos folículos."

Ela explica que também podem ser realizados procedimentos para combater o quadro. "Um exemplo é a mesoterapia, tratamento que utiliza agulhas que abrem canais para infiltrar princípios ativos direto no couro cabeludo. O laser de baixa voltagem, ou LED, também pode ser usado, fazendo com que as mitocôndrias funcionem melhor e oxigenem os folículos."

A farmacêutica Patrícia França diz que também há a opção da suplementação oral. "Exsynutriment é importante para os cabelos, pois um folículo piloso nutrido com silício e embebido em colágeno irá promover um incremento na produção de queratina fortalecendo os fios, evitando a queda e proporcionando mais resistência e elasticidade", explica.

Leia mais em: Juliette Freire dá entrada no hospital após revelar diagnóstico: 'Precisei'

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