Mike Tyson fica chocado ao descobrir durante entrevista a morte do ex-lutador brasileiro Maguila
Publicado em 30/10/2024, às 21h35
Mike Tyson reagiu com visível choque ao saber da morte de Maguila, ícone do boxe brasileiro, durante uma entrevista nesta quarta-feira (30). O ex-campeão mundial expressou suas condolências à família e destacou a admiração pela carreira do colega. “Sério? Ele faleceu? Que pena ouvir isso”, disse Tyson, ao saber da perda recente de Maguila, que faleceu no último dia 24.
O vídeo, compartilhado pela página de lutaAg Fight, mostra Tyson refletindo sobre a doença de Maguila, a ETC (encefalopatia traumática crônica), uma condição neurológica grave. “Ele não teve lutas suficientes para morrer de demência, né? Não levou tantos golpes assim”, comentou Tyson, mencionando o impacto da repetição de golpes que podem afetar a saúde dos lutadores.
Tyson ressaltou a figura de Maguila, lembrando-o como alguém gentil e educado. “Ele sempre foi um cavalheiro, nunca quis parecer durão ou malvado”, disse. Para o norte-americano, Maguila representava o lado humano do esporte, algo raro no universo do boxe competitivo.
Aos familiares de Maguila, Tyson dirigiu palavras de carinho e respeito. “Desejo o melhor e sinto muito. Meus pêsames”, declarou, lamentando a perda do pugilista brasileiro. O episódio reforça a amizade entre os dois e a tristeza do mundo do boxe pela despedida de uma figura querida.
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A morte do ex-boxeador José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, surpreendeu o Brasil na última semana. Entretanto, seu falecimento acende uma discussão necessária sobre uma condição silenciosa e devastadora: a encefalopatia traumática crônica (ETC), uma doença neurodegenerativa que afeta especialmente atletas submetidos a golpes repetitivos na cabeça.
Com 66 anos, Maguila morreu na última quinta-feira (24/10), vítima de complicações relacionadas à ETC, conhecida popularmente como demência pugilística.
Considerado um dos maiores nomes do boxe brasileiro, sua trajetória ficou marcada por conquistas e, ao longo do tempo, pelos sinais tristes da doença. Mas por que a encefalopatia traumática crônica é tão perigosa?