Após ser expulsa das Olimpíadas de Paris por comportamento agressivo, nadadora brasileira acusa COB; entenda o caso
Publicado em 29/07/2024, às 16h09
Na manhã do último domingo (28), o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) anunciou oficialmente a expulsão de Ana Carolina Vieira, nadadora brasileira que competia nos jogos olímpicos de Paris deste ano. Ela e o namorado, Gabriel Santos, foram punidos por saírem da Vila Olímpica sem autorização. No entanto, só Ana foi expulsa devido a forma que reagiu, de acordo com o COB.
Assim que a decisão foi anunciada, a nadadora precisou voltar imediatamente para o Brasil. A atleta se pronunciou sobre o caso e contou que deixou a Vila Olímpica desamparada, sem contato com ninguém, e afirmou que vai comprovar suas ações sem má conduta.
“Passando pra agradecer as mensagens de carinho, eu não consegui contato com ninguém. A partir do momento que eu saí da sala, que me comunicaram que eu estava fora por más condutas. Eu vou provar que eu não tive má conduta. A partir do momento que eu saí da sala, minha cara estava em todas as possíveis páginas”, iniciou a nadadora.
“Eu não consegui entrar em contato com ninguém, não consegui ficar sozinha, tinha uma mulher me acompanhando o tempo todo. Pedi pra ela deixar eu falar com um psiquiatra e ela não tinha deixado no momento, eu queria uma água e eu não podia pegar. Saí de lá, deixei meus materiais, não sabia o que fazer”, disse Ana.
E a história não para por aí. Ainda em seu pronunciamento, Ana Carolina informou que o COB teria negligenciado um caso de assédio na Seleção Brasileira de natação. “Ela falou pra eu entrar em contato com os canais do COB, mas como vou entrar com os canais do COB sendo que eu já fiz uma denúncia dentro da Seleção e nada foi resolvido. Eu sei quem eu sou, do meu caráter, da minha índole, e isso que importa. Só peço um tempo e um pouco de paciência”, finalizou ela.
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