Atriz Paolla Oliveira assume ter aceito usar dublê para as pernas no início de sua carreira no mundo artístico por críticas contra seu corpo
Aos 41 anos, Paolla Oliveira é um dos nomes mais comentados quando falamos sobre aceitação e amor próprio no mundo artístico. Lutando contra críticas que recebe frequentemente nas redes sociais, ela confessou já ter se submetido a usar uma dublê de perna no passado.
Em entrevista ao Podpah, na noite desta quinta-feira (4), ela contou já ter sido criticada nos bastidores e aceito a proposta inusitada para um trabalho: "Já tive um dublê de perna porque minha perna não era boa o suficiente", desabafou.
"Tenho falado muito sobre o corpo, mas toda essa minha vida pregressa fala sobre essa inadequação. Eles achavam que [minha] coxa era muito grossa para fazer um take. Não sei o que ia passar e eles não queriam. Era um comercial de absorvente", relembrou Paolla Oliveira.
A famosa também destacou sobre como a pressão estética a afetou profundamente com o passar dos anos: "Fui deixando essas coisas, como minha coxa não ser boa e meu cabelo não ser bom, para depois. Só que esse depois me pegou muito. Venho de uma família muito machista, são três irmãos, meu pai, uma família muito patriarcal. Aprendei o machismo, como eu podia saber que podia ser diferente?", indagou.
A atriz Paolla Oliveira usou suas redes sociais recentemente para falar sobre o caso de Daniel Alves, acusado de estupro. Em meio à possibilidade do brasileiro de deixar a prisão na Espanha caso pague uma gorda fiança, a famosa lamentou a dificuldade da luta feminina pelo respeito.
“Em 2024, no pleno mês de março, que é celebrado como o mês das mulheres, é lamentável ainda termos que lidar com notícias desse tipo! Devemos rejeitar a normalização e o silêncio diante dessas situações", começou a artista.
E ela completou: "É essencial que continuemos a nos manifestar e a lutar contra toda e qualquer forma de discriminação e violência de gênero. Como ter espaço para discutir ou avançar em outro assunto dentre tantos que temos, sem a garantia mínima de um ambiente seguro e justo para todas as mulheres?!”, indagou Paolla Oliveira.