Em entrevista à CARAS Brasil, o psicólogo Alexander Bez alerta sobre doença que atinge a cantora Gabi Melim e explica possíveis complicações do quadro
Publicado em 03/12/2024, às 18h05 - Atualizado em 04/12/2024, às 09h00
A cantora Gabi Melim, sucesso com composições pop e MBP, revelou em suas redes sociais que está enfrentando a paralisia de Bell, diagnóstico que tem como uma de suas principais causas a ansiedade. Em entrevista à CARAS Brasil, o psicólogo Alexander Bez diz que o quadro pode deixar sequelas.
"As complicações faciais, que são temporárias, caso não passem pelo tratamento, podem migrar para uma condição permanente, piorando os sintomas e deixando essas sequelas bem difíceis de ter as suas primeiras remissões faciais", explica o psicólogo sobre o diagnóstico de Gabi Melim. "Além de acabar com a autoestima do portador, e, em especial, da mulher."
O médico também diz que a paralisia de Bell acontece especialmente no rosto, e que, em alguns casos, pode ser confundido com um derrame. No entanto, a condição não se estende para outras partes da face e se manifesta por alguns fatores específicos.
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"A etiologia dessa manifestação patológica pode ter causas psicológicas como traumas, decepções, frustrações e conflitos. Ela também está associada a condições fisiológicas virais, metabólicas e até mesmo ao golpe de ar, ambiente quente para mudança muito fria."
Bez acrescenta que, apesar de a ansiedade poder provocar a paralisia, é importante considerar as condições já existentes no paciente — que também podem favorecer a fraqueza unilateral dos músculos da face, o que deixa parte do rosto paralisada.
O médico explica que o tratamento consiste em uma junção de diversas atitudes que o paciente fará. "[Isso acontece porque] fica muito difícil atribuir a origem dessa sintomatologia a uma só causa, o tratamento consiste impreterivelmente na associação das seguintes práticas."
"A associação desse tratamento é importantíssima, para que os resultados sejam 100% satisfatórios", completa o especialista. A cantora explicou que já está fazendo o tratamento, que envolve medicamentos como anti-inflamatórios e imunossupressores, além de fisioterapia e fonoterapia para auxiliar na recuperação dos movimentos.
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