A apresentadora, que já dividiu a bancada do 'Jornal Nacional' com William Bonner, refletiu após ser massacrada nas redes sociais; confira!
A apresentadora Patrícia Poeta, que já esteve à frente do "Fantástico" entre 2008 e 2011 e do "Jornal Nacional" por quase três anos ao lado de William Bonner, compartilhou reflexões sobre sua transição do jornalismo para o entretenimento em entrevista à revista Quem. Ela destacou sua paixão por contar histórias e ouvir as experiências alheias: "Comecei no jornalismo, sempre gostei de contar a história das pessoas, ouvir, porque acho que todo mundo tem história para contar".
Patrícia enfatizou que essa troca de experiências é valiosa, especialmente para as mulheres que enfrentam diversos desafios diários: "Com o passar do tempo, a vida foi me ensinando que a troca de histórias e experiências é muito valiosa, porque a informação é a grande ferramenta que a gente tem para lutar contra os desafios do dia a dia e, para a mulherada, os desafios não são poucos".
A maturidade, segundo ela, desempenhou um papel crucial em sua evolução profissional. Patrícia observou que, na juventude, há uma tendência a ser mais autocrítica e reservada, mas com o tempo, aprende-se a valorizar a vulnerabilidade e a conexão humana: "Quando você é muito jovem, você se cobra muito, às vezes se fecha um pouco mais, se protege um pouco mais. O amadurecimento faz parte desse processo. Você aprende que ao se abrir, mostrar uma fraqueza sua ou algo que aconteceu com você, que errou ou acertou, te torna mais humano, mais próximo do outro".
Ela acrescentou que essa abertura inclui a capacidade de rir de si mesma e de compartilhar emoções genuínas: "Inclusive, saber rir de si mesmo, saber ser humano a ponto de chorar com o outro, de rir de você mesmo. Quando você mostra esse seu lado, acaba aproximando mais você das outras pessoas".
Sobre os ataques de haters nas redes sociais, Patrícia reconheceu que são uma realidade para todos e destacou a importância de manter o foco no trabalho, sem se deixar abalar por críticas destrutivas: "Os haters existem, não é exclusividade de ninguém, é de todos nós. A gente tem que aprender a separar as coisas, a fazer nosso trabalho e a seguir em frente".
Ela sugeriu que tais comportamentos podem refletir frustrações pessoais dos agressores: "Acho que é uma pessoa que tem frustrações, que está descontando em você, que está ali na frente da tela, fazendo o seu trabalho". A apresentadora concluiu enfatizando a importância de não se deixar afetar por comentários negativos e de continuar desempenhando suas funções com dedicação.
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