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Plano maléfico de Marçal contra Boulos é desmascarado: o que está por trás da polêmica?

Pablo Marçal tenta difamar Guilherme Boulos com acusações de drogas, mas a verdade revelada expõe um erro crucial em suas alegações; entenda o caso

Redação Contigo!
por Redação Contigo!

Publicado em 29/08/2024, às 13h35

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Pablo Marçal tenta difamar Guilherme Boulos com acusações de drogas, mas a verdade revelada expõe um erro crucial - Reprodução/Band/TV Cultura
Pablo Marçal tenta difamar Guilherme Boulos com acusações de drogas, mas a verdade revelada expõe um erro crucial - Reprodução/Band/TV Cultura

Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, recentemente se envolveu em uma polêmica ao ameaçar expor um dossiê contra o deputado Guilherme Boulos (PSOL). O documento supostamente associaria o adversário ao uso de drogas. No entanto, segundo a Folha de S. Paulo, o dossiê de Marçal se refere a outra pessoa que compartilha o nome de Boulos, e não ao candidato do PSOL.

Em um ataque direto, Marçal afirmou: “Vou provar, ninguém vai me segurar. Já foi preso portando droga, e eu vou mostrar. Está no segredo de Justiça, aguarde que eu estou resolvendo para te mostrar. E não adianta vir com fabulazinha de: ‘Minha filha tá chorando’. Ela vai chorar duas vezes quando descobrir que você realmente é um mentiroso, um drogado, e não faz o exame toxicológico porque vai sair no exame”. No debate da Band, Marçal fez um gesto insinuando o uso de cocaína ao se referir a Boulos, aumentando ainda mais a tensão.

A Folha de S. Paulo revelou que a Justiça Eleitoral determinou que Marçal removesse os vídeos onde chamava Boulos de “aspirador de pó”. A publicação aponta que o documento citado por Marçal foi obtido com a busca de processos judiciais pelo nome “Guilherme Boulos”, sem o uso do CPF, o que resultou em uma confusão. De fato, há um processo por “posse de drogas para consumo pessoal” no nome de Guilherme Boulos, mas a pessoa em questão é Guilherme Bardauil Boulos, um empresário que busca uma vaga como vereador pelo Solidariedade.

Em entrevista ao portal, o empresário confirmou que a ação judicial se refere a um incidente ocorrido há 23 anos, quando ele tinha 21 anos e foi flagrado com maconha, e não cocaína. “Houve esse incidente quando eu tinha 21 anos e foi um ato imprudente que ocorreu na minha juventude na época de faculdade. Mas isso é coisa do passado, que aconteceu há 23 anos”, esclareceu. O processo foi extinto em 2006, sem maiores repercussões.

Com a exposição do erro, tanto Boulos quanto Marçal se manifestaram. Guilherme Boulos utilizou suas redes sociais para afirmar que a “farsa de Marçal foi desmontada”, classificando o ataque como uma tentativa vergonhosa de criar fake news. “Ele não é bobo, ele sabia que são pessoas diferentes, não foi enganado. Essa tática vergonhosa, criminosa, do Marçal caiu por terra porque foi desmontada. Marçal ganhou a vida fazendo estelionato, agora queria enganar os eleitores de São Paulo”, escreveu Boulos.

Por outro lado, Marçal, em entrevista ao O Globo, alegou que a “prova” que pretende apresentar seria relacionada a uma suposta internação, e não a uma condenação judicial. Ele desafiou Boulos a realizar um exame toxicológico, sugerindo que ainda tem algo a revelar. “A questão, que eu já tenho em mãos, eu vou mostrar na hora certa. Se alguém quiser ficar investigando também, tem a ver com internação”, disse Marçal.

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