Eduardo Costa nunca namorou com Mariana Polastreli, sua atual esposa; veja o que o psicólogo Alexander Bez analisou
O cantor Eduardo Costa, de 46 anos, decidiu parabenizar a esposa Mariana Polastreli que está completando 37 anos nesta sexta-feira (4). Em sua homenagem, o artista aproveitou para fazer algumas revelações sobre o romance como, por exemplo, o fato do sertanejo nunca ter namorado com a atual amada. "Nunca consegui organizar meus sentimentos, e muitas vezes nem os meus pensamentos, tenho traumas e traumas de coisas que passei na minha infância", escreveu ele na legenda.
O psicólogo Alexander Bez analisou o desabafo do famoso e chegou a conclusão de que Eduardo Costa e Mariana Polastreli são um exemplo de amor a primeira vista. "É raro. Difícil de acontecer. Não é tão simples quanto as pessoas imaginam, porque, nesse caso, todas as etapas do conhecimento e do pré-conhecimento são ignoradas. E isso é muito importante mencionar", disse ele, que é autor do livro Da Paixão – Seus Encantos.
Para Bez, a paixão a primeira vista acabou sendo positiva para o cantor pois fez com que seus traumas de infância não atrapalhassem o início da relação: "É claro que traumas de infância e relacionamentos passados mal resolvidos podem dificultar novas conexões. Mas quando a paixão verdadeira surge, esses traumas são automaticamente diluídos — é instantâneo. Não é algo que vai acontecer amanhã — acontece na hora. Essa dissolução imediata dos conflitos e traumas do passado permite que a pessoa dê um passo corajoso e transformador. É raro, sim, mas é totalmente possível. Na verdade, é uma loucura. Mas é uma loucura positiva. Uma loucura que acontece — e que transforma".
Para alguns, o amor a primeira vista pode trazer consequências no futuro pois o casal pula a etapa de se conhecer melhor. Porém, para outro, a relação pode funcionar muito bem: "Você não passa pela fase de descobrir os gostos, as diferenças… e, vale lembrar: todo casal apaixonado também tem divergências. E aí entra a importância da amabilidade e da habilidade para lidar com essas divergências — com alternâncias, com as alterações da vida — de maneira saudável, responsável e construtiva".
E acrescentou: "Quando um relacionamento despreza essas fases — o pré-conhecimento, o namoro, os preparativos do casamento — tudo é acelerado. Mas, se os dois entenderam que isso era o certo para eles, tudo bem. Isso não é um problema. É um sinal que vem da alma. Você não pensa. É inconsciente".
Como já dito anteriormente por Bez, a paixão pode ajudar a curar traumas: "Essa paixão é justamente o que permite que todos os conflitos anteriores, as dores do passado, sejam deixados para trás. Lembrando que esses traumas — conjugais, familiares, de infância — são os responsáveis pelas manifestações neuróticas que impedem o fluxo de um relacionamento saudável. A paixão dissolve tudo isso".
Apesar de ser uma motivação, o amor não é a cura completa do passado: "O que temos, então, é um sentimento legítimo de paixão, que permite à pessoa enxergar a verdade. A leitura de ânima é perfeita, porque não é racional — quem lê é a sua alma. E tem que haver reciprocidade. Quando isso acontece, é maravilhoso. E não há nada de errado nisso. É possível, sim. Mas vários fatores precisam colaborar para que tudo funcione. Quando há uma paixão avassaladora dessa magnitude, o 'passado conjugal' deixa de existir — e, com ele, todos os traumas e conflitos são imediatamente e sumariamente dissolvidos. Surge a certeza de que não é preciso haver outras pessoas — apenas aquela que a sua ânima escolheu".
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