Com Transtorno de Personalidade Borderline, Monique Evans pode ter desenvolvido o problema quando nem mesmo percebia; psicólogo analisa situação
Nesta semana, Monique Evansdesabafou com os fãs a respeito de uma forte crise depressiva que está vivendo. Ela disse que está num momento complicado de sua saúde mental e citou também que precisou trocar seus medicamentos controlados para driblar a depressão. A mãe de Bárbara Evans é diagnosticada com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e depressão, o primeiro, inclusive, já foi a causa de uma internação da modelo.
A CONTIGO! conversou com o psicanalista Artur Costa, que explicou como Monique pode ter desenvolvidos esses transtornos. “Do ponto de vista psicanalítico, o TPB pode ser compreendido como resultado de conflitos internos profundos, muitas vezes ligados a experiências de infância, traumas e padrões de apego”, explicou. “A depressão, neste contexto, pode ser vista como uma manifestação de sentimentos reprimidos de culpa, raiva e frustração, que se voltam contra o próprio eu, resultando em uma baixa autoestima e desesperança”.
Para Costa, a modelo está usando as redes sociais como forma de enfrentar ambos os transtornos: “Sua disposição em falar abertamente sobre seus diagnósticos pode ser vista como uma tentativa de confrontar esses sentimentos, de buscar compreensão e, potencialmente, de encontrar uma forma de reorganizar suas experiências emocionais. A psicanálise poderia ajudar ao fornecer um espaço seguro para explorar esses conflitos internos, permitindo que ela reconstrua uma narrativa mais coesa de sua identidade e encontre formas mais saudáveis de lidar com seus desafios emocionais”.
O TPB é um transtorno caracterizado pela instabilidade emocional, dificuldade nas relações interpessoais, problemas de autoimagem e impulsividade. “Indivíduos com TPB frequentemente enfrentam uma profunda sensação de vazio e medo de abandono, o que pode levar a comportamentos autodestrutivos ou explosões emocionais”, detalhou Costa.
Agora, Monique segue um tratamento regrado. Segundo o psicólogo, o acompanhamento deve conter: “Psicoterapia e em alguns casos, medicação para ajudar a estabilizar o humor e tratar os sintomas depressivos. A adesão ao tratamento e o apoio de uma rede de apoio forte são cruciais para o manejo eficaz desses transtornos, nesse caso o apoio da filha sem dúvida tem sido fundamental”.
