Chrystian ganhava cachê nada humilde quando fazia apresentações pelo Brasil; saiba os valores
Publicado em 20/09/2024, às 13h40
A família de Chrystian, o falecido cantor que fazia dupla com Ralf, está enfrentando um problema muito grave com o inventário do artista. É que a Justiça de São Paulo não encontrou nenhum bem no nome do famoso, que morreu após um choque séptico. A viúva Key Vieira nem mesmo tem noção de quanto dinheiro o marido tinha em suas contas bancárias e solicitou uma varredura para entender onde a herança está.
Esse fato fica ainda mais chocante quando paramos para pensar que Chrystian era dono de um dos maiores cachês no mundo sertanejo. Em seu último mês de vida - maio deste ano - a ex-dupla de Ralf fez um total de oito shows que o rendeu mais de R$ 1 milhão, excluindo os gastos de deslocamento, salário dos músicos e outras exigências.
Naquele mês, Chrystian se apresentou na cidade de Berílio, em Minas Gerais, e exigiu um salário de R$ 145 mil, dinheiro este pago pelos cofres do município, de acordo com Diário Oficial do local. Se levarmos em consideração que este era o cachê exigido em todos os eventos e que o cantor fazia em média oito apresentações mensais, ele faturava R$ 1,16 milhão todo mês.
Mesmo que não tenha nenhum bem em seu nome e que o extrato bancário ainda seja um mistério, o Correio Braziliense divulgou em junho deste ano o valor estimado da fortuna do cantor. Segundo o veículo, ele possui uma herança de R$ 60 milhões.
Meses após a morte de Chrystian, da dupla com Ralf, devido a um choque séptico, a Justiça de São Paulo deu início ao processo de inventário para saber qual o real patrimônio deixado e como tudo será dividido entre os herdeiros do artista. O problema é que a ação começou repleta de mistérios, incluindo a descoberta de um total de zero reais em direitos por reproduções de suas músicas nas plataformas de streaming. Key Vieira, viúva do cantor e inventariante do caso, sequer tem noção dos bens dele, das contas bancárias existentes e solicitou uma varredura para entender onde está todo o dinheiro do ex-companheiro.
A coluna teve acesso aos documentos protocolados na Justiça --a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles antecipou alguns detalhes. O casal tinha uma união com comunhão universal de bens, ou seja, tudo o que eles adquiriram antes ou durante o relacionamento passa a pertencer a ambos em parte iguais. No inventário, ela solicitou uma intimação da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus) para conseguir receber os direitos autorais do compositor.