Luiz Carlos Pereira de Lima fez sucesso em 2020 depois de ter lançado um vídeo no qual questionava o dono de uma boate sobre o seu 'cartão green'
Guilherme Rodrigues Publicado em 09/05/2024, às 11h39
Nesta quarta-feira (8), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que Luiz Carlos Pereira de Lima, homem que viralizou nas redes sociais em 2020 por causa do meme “cadê meu green?”, morreu em 2023 de overdose de drogas.
De acordo com o G1, a Polícia Civil informou que a morte foi considerada acidental, descartando a hipótese de suicídio ou homicídio. O processo foi arquivado em março, já que não existe nenhum crime para ser investigado.
“O Poder Judiciário determinou o arquivamento do processo em março deste ano, pois não houve nenhum evento violento ligado à morte, além do laudo pericial toxicológico ter identificado uma variedade de substâncias entorpecentes, sugerindo uma possível overdose”, diz a nota da SSP.
Luiz, que era técnico de enfermagem, foi encontrado morto no dia 18 de setembro de 2023 dentro de uma banheira de uma suíte do Hotel Chilli, sauna gay do Centro de São Paulo. Ele tinha 34 anos e o corpo estava ensanguentado.
Na época, o Hotel Chilli publicou uma nota de pesar. “Lamentamos a morte de um hóspede nas dependências do nosso hotel. Ele foi encontrado caído dentro da banheira em uma das nossas suítes e, pelas imagens de segurança, parecia estar sozinho na hora do acidente. Em respeito à família e sempre prezando pelo sigilo achamos desnecessário divulgar o nome dele. Não tivemos acesso ao laudo dos peritos e, portanto, não temos maiores informações”, diz um trecho do texto.
“Em quase 12 anos de no Largo do Arouche, esse é o terceiro óbito em nossos recintos Reiteramos que estamos dentro de todas as normas de segurança vigentes Possuímos o AVCB do Corpo de Bombeiros atualizado e todos os equipamentos estão em pleno funcionamento Aos amigos e familiares o nosso sincero respeito”, apontou o estabelecimento.
Em 2020, Luiz viralizou nas redes sociais por causa de um vídeo no qual aparecia questionando André Almada, que era dono na época da casa noturna The Week, sobre onde estava o cartão green dele, que daria acesso aos benefícios do local. A pergunta “cadê meu green?” virou bordão na comunidade LGBTQIAPN+.
