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Novelas / REDENÇÃO

Com transplante de coração inédito, novela mais longa do Brasil estreava há 58 anos

Redenção estreava na extinta TV Excelsior há 58 anos; relembre passagem da novela com quase 600 capítulos pelas telinhas

Mariana Krunfli, sob a supervisão de Arthur Pazin Publicado em 16/05/2024, às 20h56

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Miriam Mehler e Francisco Cuoco em Redenção - Foto: Divulgação
Miriam Mehler e Francisco Cuoco em Redenção - Foto: Divulgação

Há 58 anos, a novela Redenção estreava na extinta TV Excelsior. Com transplante de coração inédito, a trama também marcou as televisões do Brasil como o folhetim mais longo já transmitido, com quase 600 capítulos. Relembre a passagem da obra pelas telinhas.

No ar por dois anos sem parar, Redenção somou 596 capítulos exibidos na televisão. Inicialmente pensada para ter 100 episódios, a novela convenceu com seus números de audiência e foi esticada para mais 50 capítulos perto do final da primeira fase da trama, segundo informações do livro Glória in Excelsior, de Álvaro de Moya. Com o sucesso em diante, a trama foi ganhando cada vez mais dias nas telinhas, até seu fim, em maio de 1968.

Além do sucesso entre o público, a obra também conquistou os críticos. Premiada com o Troféu Imprensa de melhor novela de 1966, Redenção ainda rendeu o prêmio de melhor ator para Francisco Cuoco por dois anos seguidos e de melhor atriz coadjuvante para Miriam Mehler em 1967.

Entre os personagens responsáveis pela popularização da novela entre o público, estava Dona Marocas, interpretada pela atriz Maria Aparecida Baxter. A mexeriqueira ganhou os holofotes na novela ao ressurgir da morte com um transplante de coração. Após a personagem ter um fim trágico no folhetim, os espectadores interviram e, para prevenir uma queda de audiência, o texto da obra foi transformado.

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Nos novos capítulos, Dona Marocas voltou à vida após ganhar um transplante de coração de Dr. Fernando e fez história na trama como o primeiro transplante cardíaco humano do mundo, que só viria a acontecer na vida real em dezembro de 1967, com o Dr. Christiaan Barnard, na África do Sul. As informações são do jornalista Nilson Xavier, do site Teledramaturgia.