Intérprete de Orlando em 'Amor Perfeito', o ator Diogo Almeida expõe cantadas que recebe nas ruas após sucesso da novela das seis; confira
O ator Diogo Almeida está vivendo uma reviravolta em sua vida com o sucesso da novela das seis da Globo, Amor Perfeito. Na trama, ele interpreta o médico Orlando, que se apaixona pela ex-presidiária Marê (Camila Queiroz) e enfrenta vários obstáculos para ficar com ela. Na reta final da novela, o artista fez um balanço de como foi viver o primeiro protagonista em novelas em entrevista à CONTIGO! Novelas.
Diogo contou que se emocionou muito ao ler os capítulos finais da novela, que tomaram um rumo que o deixou muito feliz. Ele também destacou a importância de dar vida a um personagem que representa uma parcela da sociedade que nem sempre é vista na teledramaturgia: um médico preto na década de 1940.
“Nós fizemos uma pesquisa no início da novela e vimos que existiam médicos, sim, na década de 1940, pretos, principalmente em Minas e Salvador. Então temos histórias de médicos pretos, só que elas nunca foram contadas e nessa novela a gente está tendo a oportunidade de contar”, afirmou o ator.
Ele também revelou como está sendo o retorno do público, que tem sido muito carinhoso com ele. Ele disse que recebe elogios, pedidos para fotos e até cantadas nas ruas. “Ouço ‘nossa, mas na novela você não parece ser grande desse jeito’, ‘você é mais bonito pessoalmente’. Brincam com o fato de ele ser médico, dizendo ‘cuida de mim, estou passando mal’. Essas coisas [risos]”, contou.
Diogo ainda comentou sobre a relação de Orlando e Marê, que teve muitas idas e vindas na novela. Ele disse que chegou a pensar que Orlando deveria desistir dela em alguns momentos, mas que também entendeu os erros e os perdões dos dois. “Ele errou, voltou e ficou se sentindo muito culpado por ela ter passado por tudo aquilo. Ela foi presa, perdeu o filho deles… passou por muita coisa. Então isso faz com que eu aceite e fale ‘eu perdoo assim como ela o perdoou por ter agido assim’”, explicou.
Amor Perfeito está entrando em sua reta final. Qual é o balanço que você faz da novela?
Diogo Almeida: Depois desses meses de entrega, de muita troca, ainda falta um pouco para terminar, a gente ainda tem alguns capítulos para gravar, mas eu estou numa expectativa… A gente recebeu os capítulos finais e eu me emocionei muito lendo o último, porque é sempre uma surpresa. A gente sempre imagina, começa a gravar pensando qual caminho essa história vai tomar e ela tomou um rumo que me deixa muito feliz. A gente chega hoje a um momento mágico, tanto de relação, de amizade em cena, como fora também. A troca que eu tenho com a Camila [Queiroz], com o Levi [Asaf], com a Mari [Mariana Ximenes], com todos com que me relaciono nessa novela, somaram muito para que eu finalizasse esse trabalho dessa maneira, com a sensação de dever cumprido. Estou muito feliz!
Além de ser seu primeiro protagonista em novelas, qual é a importância que o dr. Orlando tem em sua carreira?
Diogo Almeida: Um médico, na década de 1940. Nós fizemos uma pesquisa no início da novela e vimos que existiam médicos, sim, na década de 1940, pretos, principalmente em Minas e Salvador. Então temos histórias de médicos pretos, só que elas nunca foram contadas e nessa novela a gente está tendo a oportunidade de contar.
Eu estou tendo a oportunidade de dar vida a esse médico e está sendo uma alegria para mim poder estar nesse lugar, poder dar vida a um personagem que poucos deram, né? Tivemos poucos atores pretos como médicos na teledramaturgia.
Como está sendo o retorno do público?
Diogo Almeida: Vivem falando do Marcelino, né? Sempre falam ‘O Marcelinho é seu filho!’ [risos]. As pessoas estão sendo muito carinhosas comigo. Eu tenho recebido carinho tanto das crianças como das pessoas mais idosas, os jovens. Então estou muito feliz com essa caminhada da novela, com uma ótima audiência, crítica também, então estou me sentindo realizado.
Já se acostumou com a fama, a ser reconhecido nas ruas?
Diogo Almeida: Às vezes eu esqueço. Eu não tenho saído muito, tenho escolhido os lugares para onde vou porque não tenho tempo, realmente, estou gravando direto. Gravo todos os dias, vou de casa para os Estúdios Globo. Mas eu pego carro de aplicativo, então o retorno que tenho às vezes é dos motoristas, eles me reconhecem, falam da novela. E nos lugares que vou, restaurante, tenho esse retorno também, mas andar na rua mesmo, confesso, eu não tenho andado muito. Mas eu fui à praia outro dia e foi interessante.
Eu queria dar uma caminhada, aquela caminhada de domingo para me refazer para a semana, fazer uma retrospectiva do que aconteceu e desejar coisas boas para a semana que vai vir e eu vi que a caminhada não é mais a mesma [risos]. As pessoas me param para falar, para pedir foto… tenho recebido muito carinho.
Além dos pedidos para fotos, recebe cantadas?
Diogo Almeida:Ouço ‘nossa, mas na novela você não parece ser grande desse jeito’, ‘você é mais bonito pessoalmente’. Brincam com o fato de ele ser médico, dizendo ‘cuida de mim, estou passando mal’. Essas coisas [risos].
A Marê (Camila Queiroz) fez jogo duro com o Orlando. Teve algum momento que você, com o olhar de espectador, pensou que ele deveria desistir dela?
Diogo Almeida: Teve, mas, ao mesmo tempo, como a gente defende muito a personagem, ele também teve os erros dele do passado. Ele errou, voltou e ficou se sentindo muito culpado por ela ter passado por tudo aquilo. Ela foi presa, perdeu o filho deles… passou por muita coisa. Então isso faz com que eu aceite e fale ‘eu perdoo assim como ela o perdoou por ter agido assim’.
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A data de quando termina a novela Amor Perfeito já foi definida pela Globo. A trama ainda tem um mês no ar antes da exibição do último capítulo da trama de Duca Rachid e Júlio Fischer, que será substituída por um remake de uma novela de sucesso dos anos 80. Clique aqui para saber mais.
