Em entrevista à Contigo! Novelas, Júlia Yamaguchi, Scheyla de Sintonia, fala sobre como influências moldaram sua vida pessoal e profissional
Em entrevista à Contigo! Novelas, Júlia Yamaguchi elenca os aprendizados ao longo de sua trajetória como a Scheyla de Sintonia, sucesso da Netflix.
Sintonia estreou em 2019 e agora chega à sua última temporada. Como foi atravessar essa jornada?
"Sintonia foi um projeto muito especial na minha vida. Pude crescer não só profissionalmente, mas conheci pessoas e fiz amigos que quero levar para a vida. Minha personagem nas primeiras temporadas tinha pouco tempo de tela, mas desde o começo entendi a importância dela para a trama. Fomos crescendo e amadurecendo durante as temporadas. Foi uma honra poder contar essa história que mostra a realidade de tantas perspectivas diferentes. É muito gratificante ouvir das pessoas nas ruas e nas redes sociais que elas se viram em nossos personagens. Fizemos com responsabilidade, respeito e muito estudo".
O elenco deve ter se tornado uma família nesses anos todos de convivência. Como espera que seja a relação entre vocês daqui para frente?
"Com certeza! Nós criamos uma relação próxima desde as seletivas. Sintonia tem uma carga emocional muito forte e que exige bastante da gente no set. Encontramos uns nos outros uma rede de suporte e descontração. Pelo vínculo que criamos, continuaremos grandes amigos, acompanhando e apoiando os trabalhos uns dos outros. Isso não é um adeus, hein?".
Qual o maior aprendizado da série? O que de mais valioso absorveu da sua relação com seu pai (o ministro Paulo Teixeira)?
"Acho que vou guardar toda a experiência que pude ganhar, crescendo e amadurecendo com a Scheyla. Desde o estudo até as experiências para tratar aquilo de forma minuciosa em uma ficção, como quando entrei em presídios femininos para poder acessar parte do que aquelas mulheres passavam. Sobre meu pai, tenho que dizer que é uma pessoa que admiro muito, como pessoa e profissionalmente. Ele sempre acreditou em mim e me deu liberdade para seguir a minha trajetória, enfrentando os meus próprios desafios".
Você tem influências portuguesas e japonesas na família. Como essa diversidade te moldou?
"Uso meu sobrenome Yamaguchi como nome artístico, apesar de muitas pessoas não me verem como asiática. Já disseram que pareço de tudo! Mas o nosso país é isso, miscigenado e diverso, por isso tenho orgulho de carregar parte dessa mistura nas minhas raízes. Nunca fiz um papel de uma personagem oriental. Vejo pouquíssimas pessoas orientais no mercado do audiovisual, mas faço questão de carregar meu sobrenome, pois entendo a importância de reforçar minhas origens em um País como o nosso, em que a miscigenação é parte da nossa maior riqueza".
Quais os próximos projetos em vista agora com o fim da série?
"Estou muito focada no meu presente e feliz por essa estreia da quinta e última temporada da série.
Mas, sim, já tenho alguns projetos muito legais para o primeiro semestre deste ano que em breve vou poder compartilhar. Vem coisa boa por aí!".
Qual o maior sonho que você tem para sua vida e carreira?
"Eu estou feliz pelo momento que estou vivendo, terminando um projeto que me trouxe muitos frutos. Não saberia falar que tenho um sonho específico para a minha carreira, mas o que me motiva é me sentir desafiada. Quero fazer coisas diferentes, que me tirem da zona de conforto e me tragam ainda mais experiência para crescer como atriz".
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