Contigo!
Busca
Facebook Contigo!Twitter Contigo!Instagram Contigo!Youtube Contigo!Tiktok Contigo!Spotify Contigo!
Novelas / ENTREVISTA

Lucas Wickhaus revela expectativas com estreia de Dona Beja: 'Dramas familiares bem complexos'

Em entrevista à Contigo! Novelas, Lucas Wickhaus fala sobre seu papel em Mania de Você e sobre suas expectativas com o lançamento de Dona Beja em breve

Contigo! Novelas Publicado em 02/04/2025, às 13h50 - Atualizado às 13h53

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Lucas Wickhaus fala sobre sua estreia ainda este ano em Dona Beja - Reprodução/Globo/Manoella Mello
Lucas Wickhaus fala sobre sua estreia ainda este ano em Dona Beja - Reprodução/Globo/Manoella Mello

Prestes a se despedir de Mania de Você, Lucas Wickhaus defende mudança de seu personagem, conta como foi fazer sua primeira novela na TV Globo e celebra o encontro em cena com a amiga de longa data, Ivy Souza. Em entrevista à Contigo! Novelas, o ator ainda adianta o que o público pode esperar do remake de Dona Beja, na Max.

Você acredita nessa redenção de Iarley? O personagem mudou mesmo?

"Acredito, ele mudou mesmo. Eu estou fazendo com muita verdade. Eu acho que as pessoas mudam, acho que o Iarley, na verdade, olha eu querendo defender [risos]... Ele estava só cansado, não queria ter aquela realidade. Ele estava vendo todo mundo ali no resort, vivendo do bom e do melhor, se apaixonou pela Bruna, que é uma menina com condições melhores. A questão é que ele não fazia por onde ter essas coisas, ele queria que viessem de uma maneira mais fácil. Mas acho que agora essa paixão realmente transformou ele. Tem até uma cena que ele fala que essa paixão o fez querer mudar, o fez querer ser um cara melhor e acho que é isso. Às vezes, a gente não muda pela pessoa, mas muda pelo sentimento. Eu acredito um pouco nisso. Estar com essa pessoa me faz querer ser melhor, me faz querer estar bem".

Uma sequência marcante foi justamente sobre esse mundo de ilusões em que ele vivia, quando teve vergonha da mãe e a Dhu (Ivy Souza) disse que o filho precisava ter orgulho das origens dele.

"Foi uma das cenas mais fortes, né? E tem uma curiosidade, a Ivy, que faz minha mãe, é minha amiga há 11 anos, a gente estudou junto".

E como foi esse encontro em cena?
"Foi muito louco! Eu não sei se a equipe sabia, porque é muita coincidência. Quem ia fazer minha mãe era outra atriz. Trocou a atriz faltando duas semanas para começar a gravar. Olha que loucura do destino! Eu estava vendo uma movimentação da Ivy na TV Globo, fazendo testes, torcendo por ela, mas não sabia para qual personagem era. Aí uma dia ela me ligou, a gente papeando e eu falei que tinha trocado a atriz que faria minha mãe, que tinha que ser uma outra atriz incrível no lugar, porque era um grande personagem. Eu não tinha falado nada sobre a história para a Ivy e aí ela falou: “Pois é, é uma personagem que junta comédia e drama”. E aí eu perguntei como ela sabia disso e na mesma hora a ficha caiu. Fiquei muito feliz! E essa cena que você citou foi importante fazer com ela, porque eu pensei de uma maneira e quando chegamos ao set o diretor revelou que o Iarley iria mudar e que a gente precisava começar a construir a redenção, que ele queria que eu mostrasse a humanidade dele. Então foi uma mudança rápida de como eu tinha pensado para como iria fazer, então foi bom fazer com ela, que me deu toda a segurança do mundo. Foi difícil, mas foi fácil, porque eu estava com minha parceira de anos de vida".

Como é se ver na tela? Você se critica muito?

"Isso tem mudado. Antes eu não gostava, mas passei a ser mais generoso comigo. Como é a primeira vez que estou fazendo uma obra aberta, entendi que um ator que faz novela tem que se assistir, porque aí você consegue ver o que não está funcionando, o que está, é uma vantagem que a gente tem, diferente de um filme, uma série, que a gente grava tudo e só depois vai ao ar. Estou aprendendo a gostar de me ver, mas antes era sofrido".

Ainda este ano você estreia Dona Beja, na Max. O que pode adiantar da novela?

"Eu não quis ver a primeira versão porque é uma adaptação bem forte, Daniel Berlinsky fez uma adaptação bem radical, com muitas mudanças, principalmente na questão racial. Muitos personagens que eram brancos são representados agora por atores negros. Ele mudou isso de uma forma bem interessante e que fosse possível, porque, durante esse período escravocrata a gente teve várias figuras negras com muita importância que não eram escravizadas e ele trouxe isso para a história. Tem muita ousadia na história, figurinos belíssimos, tem suspense, emoção, dramas familiares bem complexos. E, apesar de ser uma novela de época, ela tem um ponto de vista feminino. As mulheres tem uma liderança na história".

Leia também: Lucas Wickhaus recebeu chamado do teatro: 'Não sabia o que queria'