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Novelas / Amor

Renascer terá casal lésbico inesperado diferente da primeira versão da novela

Renascer, novela das 21h de Bruno Luperi, terá uma mudança com relação a primeira versão, feita em 1993 por Benedito Ruy Barbosa

Guilherme Rodrigues Publicado em 24/05/2024, às 21h00

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Dona Patroa (Camila Morgado) e Joana (Alice Carvalho) de Renascer - Reprodução/Globo
Dona Patroa (Camila Morgado) e Joana (Alice Carvalho) de Renascer - Reprodução/Globo

Joana (Alice Carvalho) passará por mudanças em Renascer. Tião (Irandhir Santos) será preso injustamente e resolverá tirar a própria vida na cadeia. Antes de se enforcar, o homem escreverá um bilhete emocionante que será encontrado na cela.

“Quem trabalha e mata a fome não come o pão de ninguém. Quem ganha mais do que come sempre ganha o pão de alguém”, diz o recado do moreno. Joana ficará devastada com a situação, mas logo conseguirá encontrar um novo amor.

Zinha (Samantha Jones) conhecerá Joana e ficará encantada pela mulher. As duas se tornarão amigas e um amor surgirá da cumplicidade. Na primeira versão do enredo, escrita em 1993 por Benedito Ruy Barbosa, Joaninha terminava com o pastor Lívio (Breno da Matta).

Zinha (Samantha Jones) de Renascer (Divulgação/Globo)

Em entrevista, Alice falou sobre o trabalho. “Um remake vem logo com uma cobrança de ser bom. É um marco na minha carreira fazer um texto original de Benedito Ruy Barbosa adaptado pelo neto dele, é estar dentro da televisão tomando um suco da essência pura do que foi ela”, declarou a estrela ao Jornal da Paraíba.

“É um mergulho nesse Brasil profundo das pessoas invisíveis, na identidade de pessoas que muitas vezes não tem nem RG, então é um retrato de uma mulher que existe, mas que é pouco retratada”, apontou a artista, que destacou a importância da representatividade.

“É muito importante quando ela vem carregada de 'não sou só eu', que eu não seja a última, que venham outras e outras meninas, meus pares. É um momento brilhante, sinto que a gente tem avançado bastante nessa discussão de corpos diversos ocuparem espaços dentro do horário nobre”, destacou Carvalho.

“É uma ferramenta muito importante de mudança social, contra a xenofobia, que infelizmente o povo nordestino como um todo sofre, contra o estereótipo. Acho que a televisão, quando decide fazer esse tipo de aposta, muita acertada como Renascer está fazendo, se compromete em ser um agente transformador do Brasil de hoje e a criar um terreno fértil pra o brasil de amanhã”, apontou Alice.