Ricardo Rocha não aceita DNA negativo para reconhecimento de paternidade de Gugu Liberato. Falso filho exige contraprova e quer audiência de conciliação
Publicado em 10/12/2024, às 16h04 - Atualizado às 16h48
Disposto a não jogar a toalha e tomado por uma confiança de que Gugu Liberato (1959-2019) é verdadeiramente seu pai biológico, Ricardo Rocha não aceitou os resultados dos dois exames de DNA serem atestados como negativos e entrou com um pedido de ofício para ampliar a investigação de sua paternidade. Além de duvidar dos laudos e requerer uma contraprova em caráter de urgência, ele também fez uma exigência esquisita nos autos sobre a documentação de nascimento do apresentador e ainda pede uma audiência de conciliação com os verdadeiros herdeiros.
Esta modesta coluna teve acesso exclusivo ao novo pedido que os advogados de Ricardo anexaram ao processo nesta terça-feira (10), onde faz suas novas exigências e aponta que mesmo com os resultados negativos, existem grandes chances (em sua percepção) de que algo esteja errado nos resultados.
A primeira exigência é que novos testes de DNA sejam feitos, tendo em vista que seu código genético não foi comparado com material do apresentador, e sim com os de seus parentes (mãe, irmã e filhos de Gugu). "Considerando a complexidade da prova (exame de DNA indireto) e que demanda necessidade de análises complementares por nossa assistência técnica, em contraprova, requer 15 dias de prazo", alega ele por meio de seus advogados.
O segundo chama a atenção, já que o motivo não está explícito e abre margem para diversas interpretações. Mas ele basicamente pede que a família de Gugu forneça as certidões de nascimento oficiais do apresentador e também de sua irmã, Aparecida Liberato, com as fotocópias dos livros em que constam os registros.
Em conversa com advogados que nos prestam consultoria, a suspeita é de que uma das possíveis linhas que Ricardo queira seguir neste momento é questionar se Gugu pode ser mesmo irmão biológico de Aparecida, e até levantar a dúvida se o apresentador é filho biológico de Maria do Céu. Com os registros oficiais de seu nascimento, ele terá mais certeza da possibilidade de haver ou não erros na testagem de seu DNA.
"Estas certidões são necessárias para se verificar local de nascimento (hospital ou residência), testemunhas do termo e declarante, além de outros elementos sensíveis registrados", dizem os representantes de Rocha.
Por fim, ele ainda exige uma audiência de conciliação na primeira data disponível após o recesso do judiciário, que se encerra em 20 de janeiro de 2025. A dúvida que fica é: se existem provas de que ele não é filho biológico de Gugu, o que Ricardo pretende com esta conciliação? Ter uma fatia nos bens do apresentador? Uma ajuda de custo financeira? Ou o acolhimento da família à qual nunca pertenceu?
Para estas perguntas não existem respostas. Apenas dúvidas das intenções de Ricardo em não aceitar que dois exames de DNA resultaram negativos.
Vale ressaltar que para sanar por completo qualquer dúvida a respeito dos atuais laudos, ele poderia solicitar a exumação do corpo do apresentador, fato que sequer é citado neste momento pelo "falso filho" de Gugu Liberato.
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